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    Nina Silva: Brasil deve definir órgãos para fiscalizar operações com criptomoedas

    Segundo dados do Coin MarketCap, 10 milhões de brasileiros já têm investimentos em ativos digitais como Bitcoin e Ethereum

    Lucas Schroederda CNN , Em São Paulo

    A Especialista CNN em tecnologia, empreendedorismo e diversidade, Nina Silva, explicou como funciona o mercado de criptomoedas no Brasil. Vagas para trabalhar no setor cresceram 395% em 2021.

    “Cerca de 10 milhões de brasileiros já têm investimentos em criptomoedas, segundo o Coin MarketCap. Na B3 – a bolsa de valores brasileira – fundos de investimento ligados ao Bitcoin e ao Ethereum foram listadas e atingiram muitos investidores no último ano”, conta Nina.

    Segundo a especialista, o Real Digital, moeda que será emitida pelo Banco Central (BC), pode ser lançado em 2023. “A expectativa de que o projeto utilize blockchain inspirou mais investimento na área”, completa Nina Silva.

    Apesar do futuro promissor, é sabido da alta volatilidade das criptomoedas, aponta a Especialista CNN: “Em novembro do ano passado, o Bitcoin fez história ao atingir a marca de US$ 69 mil, mas cerca de um mês depois teve queda de 30% em seu valor.”

    Dados do LinkedIn apontam que vagas com os títulos Bitcoin, blockchain e criptomoedas aumentaram 395% nos Estados Unidos, três vezes mais que o resto da indústria de tecnologia.

    No Brasil, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou uma das propostas mais promissoras do mercado nacional de criptomoedas.

    “O texto substitutivo traz regras e diretrizes para prestação de serviços digitais e para o funcionamento das corretoras. Sobre a regulação [do setor] o texto entende que o criptoativo não é um título mobiliário e, por isso, não fica submetido à fiscalização da CVM (Comissão de Valores Monetários) – órgão responsável por supervisionar o mercado de ações”, disse Nina Silva.

    “Portanto, caberá ao Executivo a responsabilidade de definir órgãos para normatizar e fiscalizar as operações com criptomoedas, a fim de garantir pontos fundamentais como livre concorrência e livre iniciativa, boas práticas de gestão, proteção de dados do clientes, entre outros”, concluiu a especialista.

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