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    Bolsa volta aos 100 mil pontos em alta puxada por bancos; dólar sobe a R$ 5,61

    É o último dia, segundo as contas da presidente da Câmara Nancy Pelosi, para o governo americano aprovar novo pacote de estímulos à economia do país

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A terça-feira foi animada no mercado financeiro. Os investidores estavam animados com sinais de estímulos nos Estados Unidos, fator que superou a preocupação com a ameaça de lockdowns na Europa. 

    Vale lembrar que é o último dia, segundo as contas da presidente da Câmara Nancy Pelosi, para o governo americano aprovar novo pacote de estímulos à economia antes das eleições presidenciais. O acordo pode chegar a US$ 2,2 trilhões.

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    Puxado novamente por bancos, o Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira. O índice voltou ao patamar simbólico dos 100 mil pontos. 

    O Ibovespa teve alta de 1,91%, para 100.539,83 pontos. A última vez que a bolsa fechou o dia acima dos 100 mil pontos foi em 17 de setembro.

    À exemplo da última sessão, os tiveram bom desempenho. O Santander (SANB11) avançou 2,42%, enquanto o Bradesco (BBDC4) subiu 4,32%. O BTG Pactual (BPAC11) teve a segunda maior alta do Ibovespa, com ganho de 5,53%. As ações do Itaú (ITUB4) subiram 3,98%.

    “As altas no setor bancário refletem as expectativas positivas para a divultação de resultados do terceiro trimestre, que apontam para melhorias nas operações, com destaque para avanços renegociações de crédito e menores provisões contra devedores duvidosos, que podem viabilizar lucros maiores”, explica Paloma Brum, economista da Toro Investimentos. 

    As ações da Vale (VALE3) caíram 0,18%, pressionadas pelo preço do minério de ferro. Já os papéis ligados à Petrobras subiram. As ações ordinárias (PETR3) tiveram valorização de 3,43%, enquanto as preferenciais (PETR4) avançaram 3,38%. 

    “O mercado brasileiro tem viés positivo, acompanhando o desempenho de índices americanos e diante de cenário interno tranquilo, após as declarações de Paulo Guedes e de Rodrigo Maia defendendo as reformas e o teto de gastos terem segurado o desempenho de ativos de risco ontem (19)”, diz Paloma Brum, economista da Toro Investimentos. 

    O dólar zerou a queda de mais cedo e fechou perto da estabilidade ante o real nesta terça-feira, com investidores recompondo posições na moeda norte-americana diante do menor fôlego de ativos de risco no exterior, em meio à aproximação do prazo final para um acordo nos Estados Unidos que abra espaço para estímulos econômicos antes das eleições por lá.

    Já o dólar à vista terminou a terça-feira com variação positiva de 0,11%, a R$ 5,6114 na venda. Na máxima, alcançada ainda no começo do pregão, a cotação marcou R$ 5,6274 (+0,39%).

    Lá fora

    Com esperanças sobre as negociações para aprovação de um pacote de estímulos à economia norte-americana, Wall Street avançou.

    O índice Dow Jones subiu 0,4%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,47%. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,37%.

    As ações europeias caíram nesta terça-feira, com preocupações sobre restrições relacionadas ao coronavírus e temores do Brexit ofuscando o otimismo gerado por fortes balanços, inclusive do banco suíço UBS e da gigante de consumo Reckitt Benckiser.

    Itália, Espanha e Reino Unido impuseram restrições para limitar a disseminação de novos casos de coronavírus, que ameaçam inviabilizar uma recuperação econômica em desenvolvimento. As restrições mais recentes na Irlanda farão com que o PIB caia 3,5% este ano, disse o ministro das Finanças do país, Paschal Donohoe.

    O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,24%, a 1.415 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,35%, a 366 pontos.

    As ações da China fecharam em alta, em uma sessão relativamente morna, com o otimismo em relação à recuperação do consumo elevando o índice de referência, embora dados tenham mostrado uma desaceleração no crescimento dos preços das novas moradias na segunda maior economia do mundo.

    O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,8%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,47%.

    As empresas de consumo básico avançaram 2,35%, apoiadas por cervejarias e destilarias. Dados econômicos divulgados na segunda-feira mostraram que a recuperação econômica da China acelerou no terceiro trimestre, apoiada pelo consumo crescente.

    (Com Reuters)

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