IPO: 40 empresas devem estrear na bolsa em 2021. Entenda como escolher as ações
Além da análise do setor, é importante se ater ao histórico da empresa para entender como funciona sua gestão e qual seu nível de governança
O ano de 2020 foi de entradas triunfais na bolsa brasileira. O grande exemplo foi a Rede D’Or que captou R$ 11,39 bilhões, na maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) desde 2013. Com o otimismo em alta, a expectativa é que 2021 repita ou supere o desempenho do mercado acionário no ano passado. Até o momento, já são mais de 40 empresas na fila para abrir o capital.
O bom investidor, é claro, precisa saber escolher entre as ofertas. No novo episódio do podcast O Que Eu Faço, o consultor comercial da Santander Corretora Vagner Marques Junior explica como fazer isso.
O especialista recomenda analisar algumas informações, a começar pelo setor da empresa que está entrando na bolsa.
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“O investidor precisa estar atento se ela é a única empresa que opera nesse segmento e quais as perspectivas futuras para este papel”, explica. Isso porque quando existem empresas concorrentes já listadas é possível estabelecer comparações e levantar os pontos positivos e negativos da estreante.
Além dessa análise mais geral do setor, é importante se ater ao histórico da empresa em si, para entender como funciona sua gestão e qual seu nível de governança. Para isso, felizmente, o investidor pode contar com a ajuda de uma série de documentos disponibilizados pela própria empresa quando ela decide entrar na bolsa.
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O prospecto da oferta lista informações em relação ao porte da empresa, histórico de resultados, mercado de atuação e riscos, de acordo com o consultor da Santander Corretora. Os riscos, por sinal, também são um ponto de atenção para os investidores que pretendem investir em uma novata na bolsa.
Essas e outras dicas sobre como se preparar para as ofertas públicas iniciais de 2021 estão reunidas no novo episódio do O Que Eu Faço?, o podcast de finanças e investimentos da CNN Brasil.
