Imposto sobre transações digitais tem apoio da maioria do Congresso

A criação do imposto sobre transações digitais tem apoio de 51,7% dos líderes no Congresso, o que permitiria a aprovação do projeto ao menos na Câmara ou no Senado ainda este ano, de acordo com a pesquisa Necton/Vector Barômetro Congresso Nacional. O ministro da Economia, Paulo Guedes, no entanto, está revendo a pauta.

Em entrevista à CNN, Guedes disse que “talvez desista” do novo imposto digital, também chamado de nova CPMF. Questionado ele bancaria o Renda Cidadã (programa social que vai substituir o Bolsa Família), ele afirmou que “não, de jeito nenhum. Não tem aumento de imposto, não existe aumento de imposto”.

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O Renda Cidadã, aliás, conta com o apoio da maioria dos líderes como programa (57%), desde que não implique no rompimento do teto dos gastos – do qual 47,9% se dizem contrários.

Já as reformas Tributária e Administrativa devem ficar para 2021, assim como a PEC do Pacto Federativo, porque menos de 25% acreditam na aprovação dessas pautas neste ano.

Outro dado que chama a atenção é a confiança na ministra da Agricultura. Segundo o levantamento, a média de confiança na ministra Tereza Cristina é de 7,2 em uma escala de zero a 10. É a mais bem colocada no ranking, seguida do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, com média de 6,4.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, alcançou a média de 5,5, uma evolução ante os 4,9 na pesquisa anterior e os 4,1 no levantamento feito em agosto.

A pesquisa foi realizada sob encomenda da Necton Investimentos em parceria com a Vector Relações Governamentais. Foram entrevistados, entre os dias 5 e 9 de outubro, majoritariamente líderes e vice-líderes que ajudam a formar o posicionamento das bancadas. 

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