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    Fundos multimercado deixam Meta e Netflix em meio à venda de ações de tecnologia

    Venda de participação na Netflix ocorre à medida que gestores de fundos reavaliam posição em grandes empresas de tecnologia

    Por David Randall e Carolina Mandl, da Reuters

    Tiger Global Management, Winslow Capital Management e Scopus Asset Management estão entre as gestoras que venderam todas as ações que detinham da Netflix antes da empresa anunciar a primeira perda de assinantes em mais de uma década, de acordo com documentos regulatórios divulgados na última segunda-feira (16).

    A venda de participação na Netflix, cujo preço das ações caiu cerca de 69% no ano até o momento, ocorre à medida que os gestores de fundos reavaliam posição em grandes empresas de tecnologia, que dispararam após o início da pandemia de Covid-19 em 2020 e ajudaram a impulsionar o S&P 500 para patamares recorde.

    O S&P 500 agora acumula queda de aproximadamente 16% no ano, enquanto o índice Russell 1000 Growth, que é mais focado em empresas de tecnologia, cedeu próximo a 25% no mesmo período.

    A Light Street vendeu todas as 149.025 ações que possuía da Meta, controladora do Facebook, e 7.960 papéis na Netflix.

    A gestora reduziu quase pela metade a participação na Alphabet, controladora do Google, e diminuiu a exposição à Amazon.com, cortando-a em 10% no trimestre encerrado em março, mostram os documentos.

    Enquanto isso, a Hitchwood Capital Management vendeu todas as suas 390.000 ações da Meta, enquanto a D1 Capital, de Dan Sundheim, diminuiu participação na Amazon em 22%, para 198.433 ações, e a Melvin Capital vendeu todos os 850.000 papéis da Meta que possuia.

    Apesar do movimento de fuga das empresas de tecnologia, algumas gestoras aumentaram posições em empresas selecionadas.

    A Farallon Capital Management adquiriu 698.195 ações da Meta, cujos papéis caíram 40,5% no ano até agora.

    A Coatue Management, por sua vez, aumentou o número de ações que detinha na dona do Facebook em 18,2% no primeiro trimestre, para 2.797.896.

    A gestora também comprou mais papéis da Netflix, encerrando março com 1.438.956, ou 54,5% a mais do que em dezembro.

     

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