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    Dinheiro represado na pandemia pode impulsionar consumo em 2021

    Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, as pessoas ficaram mais em casa, cancelaram viagens e, com isso, economizaram dinheiro

    Da CNN, em São Paulo*

    Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, as pessoas ficaram mais em casa em isolamento, cancelaram viagens e, com isso, economizaram dinheiro.

    O especialista em comportamento do consumo e finanças pessoais, João Henrique Ribeiro, conversou com a CNN neste sábado (26) sobre esta poupança forçada e sobre como esse dinheiro represado pode impulsionar o consumo em 2021.

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    “Quando a gente divide as despesas que normalmente as pessoas têm, a despesa com diversão foi menor. Ficamos mais em casa, e, se por um lado aumentamos a despesa com o supermercado, tivemos menos despesa com transporte e combustível. Então, de fato, o que a gente percebe é que as pessoas, de um modo geral, tenderam a ganhar menos por conta da restrição”, diz.

    Segundo o especialista, a pandemia trouxe, também, uma conscientização sobre a importância de se poupar dinheiro como prevenção para as adversidades futuras. “Essa incerteza com relação ao futuro faz com que as pessoas economizem um pouco mais”.

    No entanto, ele não acredita que esta mudança do comportamento de consumo irá perdurar por muito tempo. “Não acho que passada a pandemia, quando a gente retornar a uma certa normalidade, as pessoas continuem guardando dinheiro”.

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    O especialista também opina que a volta ao consumo, como era antes da pandemia, só vai acontecer quando todos estiverem seguros, em um cenário pós vacinação. No entanto, ele não espera em uma erradicação do novo coronavírus.

    “Eu acho que nós vamos conviver com o vírus, mas a vacinação tende a dar uma sensação de segurança (…) e enquanto vivermos momento de incerteza, eu acredito que as pessoas vão represar os recursos mesmo – quem tiver condição, evidente – para que com isso tenha um pouco mais de segurança”. 

    (*Publicado por Matheus Prado)

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