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    CVM forma maioria para absolver Joesley e Wesley Batista por uso de informações privilegiadas

    Processo foi aberto em 2017 para investigar se os empresários haviam realizado operações no mercado financeiro antecipando eventuais reflexos que a divulgação de seus acordos teriam

    Da CNN

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) formou maioria, na segunda-feira (29), para absolver os empresários Joesley e Wesley Batista de acusações de uso de informação privilegiada por ocasião da delação premiada deles no âmbito da Operação Lava Jato.

    Pela da acusação da prática desse crime, os dois empresários ficaram presos preventivamente por seis meses entre 2017 e 2018.

    Os votos a favor dos executivos foram dados pelo relator, Otto Lobo, e pelos diretores da CVM, João Accioly, João Pedro Nascimento e Alexandre Rangel. A diretora Flávia Perlingeiro pediu vistas, e a sessão foi suspensa.

    O processo foi aberto em 2017 para investigar se os empresários haviam realizado operações no mercado financeiro antecipando eventuais reflexos que a divulgação de seus acordos viriam a ter.

    Segundo a nota divulgada pela J&F, outros executivos do grupo e empresas controladas pelos empresários também foram inocentados em três processos que investigaram manipulação de preços, uso indevido de informação privilegiada, violação ao dever de lealdade e abuso de poder de controle.

    A empresa afirma ainda que a maioria do colegiado atestou que as operações de câmbio das empresas do grupo foram legítimas e que a venda das ações da JBS foi motivada exclusivamente pela premente necessidade de reforçar o caixa da J&F Investimentos, e não por uma suposta expectativa de que o preço das mesmas cairia após a delação se tornar pública.

    As acusações de uso de práticas não equitativas em operações do Banco Original com derivativos de juros também foram consideradas improcedentes.

    Ainda em nota, a J&F considerou que “o julgamento da CVM desfaz a injustiça cometida contra o grupo e os empresários, ratificando a lisura e a legitimidade com as quais a J&F, seus executivos e empresas controladas sempre operaram no mercado financeiro”.

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