Confira as cinco ações mais recomendadas para investir em novembro
Mais do que as decisões das taxas básicas de juros, os mercados serão influenciados pelos juros de longo prazo americanos nas próximas semanas
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A Vale liderou a lista com sete recomendações. O BTG prevê uma melhoria no momento operacional durante o segundo semestre, junto com uma reaceleração da economia chinesa • 07/08/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
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Ações do Itaú foram indicadas cinco vezes. Para a Empiricus Research, a performance melhor na parte de crédito, o ganho de eficiência e rentabilidade superior a dos pares e o ciclo de afrouxamento monetário sustentam a preferência pelo papel • 05/02/2018REUTERS/Sergio Moraes
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Prio recebeu cinco indicações. A Nova Futura ressalta que a companhia vem diversificando seus campos de produção e pode se beneficiar também de um ambiente de petróleo em patamar elevado de preços • 20/04/2015REUTERS/Pilar Olivares
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O Banco do Brasil foi recomendado por três instituições diferentes. O BTG Pactual destacou o papel como "excepcionalmente defensivo", dentre outros itens, pelo risco de inadimplência ausente, a margem alta, o cenário competitivo favoravelmente benigno e o histórico de boa governança corporativa • Logo do visto em agência em São Paulo, Brasil09/08/2018. REUTERS/Paulo Whitaker
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Equatorial recebeu três indicações de investimentos. Segundo o Santander, a incorporação dos ativos recém-adquiridos, as revisões tarifárias, as novas vias de crescimento com a entrada nos segmentos de Saneamento e Geração e os novos ativos em distribuição são os principais direcionadores para a empresa • Foto: Divulgação / Equatorial Piauí
A Vale é a empresa mais indicada para investir em novembro, pelo quarto mês consecutivo, segundo levantamento realizado pela CNN com instituições financeiras.
A pesquisa considerou as recomendações de investimentos de oito bancos e corretoras, que indicaram as melhores ações para alocar renda nas próximas semanas.
Confira as principais recomendações
- Vale: 7
- Itaú: 5
- Prio: 5
- Banco do Brasil: 3
- Equatorial: 3
A CNN contou com a colaboração das análises do Santander, Genial, Órama, Empiricus Research, Ativa Investimentos, BTG Pactual, Nova Futura Investimentos e Guide Investimentos.
Contexto econômico
Com a chegada do penúltimo mês do ano, os analistas percebem que investidores têm se afastado de alocações mais estruturais de longo prazo nas ações brasileiras.
Para BTG Pactual, a combinação de mercados globais voláteis (especialmente a incerteza sobre o nível das taxas de juros de longo prazo nos EUA) e uma situação fiscal no Brasil (à luz de uma potencial revisão da meta fiscal para 2024) pode manter investidores afastados das ações domésticas.
“Apesar do Ibovespa ser negociado com valuations muito atraentes, acreditamos que a falta de fluxos de dinheiro mais significativos para ações poderá manter o mercado lateral nos últimos meses do ano”, pontuam especialistas do banco.
O mês de novembro começou com a Super Quarta, que traz decisões sobre a política monetária do Brasil e dos Estados Unidos, a partir dos anúncios de suas respectivas autarquias monetárias.
Para as próximas semanas, a Empiricus Research avalia que, mais do que as decisões das taxas básicas de juros, os mercados serão influenciados pelos juros de longo prazo americanos (assim como a curva futura brasileira), que são base para a precificação de ações ao redor do mundo.
“Do ponto de vista estrutural, esse cenário tem um certo sentido, especialmente considerando que a política dos EUA continua apontando para elevados déficits no orçamento público, o que comanda prêmios nas taxas de longo prazo”, pontuam os especialistas da casa de análise.