Confira as ações mais recomendadas para investir em maio
CNN contou com colaboração de análises do Bradesco, XP, BTG Pactual, EQI, Guide, Ativa e Analisa
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Os papéis da Sabesp lideram a carteira de maio com seis recomendações, sendo apontadas pelo Bradesco, XP, EQI, Guide, Ativa e BTG Pactual • Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
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Já as ações da distribuidora de energia Copel foram recomendadas por quatro empresas: XP, EQI, Ativa e BTG Pactual • Divulgação/Redes Sociais
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O Itaú segue entre as ações mais recomendadas por mais um mês. Os papéis do banco foram indicados quatro vezes, também pela XP, EQI, Ativa e BTG Pactual • 30/07/2019 - REUTERS/Rodrigo Garrido
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A Petrobras recebeu quatro indicações. Foram elas da EQI, Ativa, BTG Pactual e Analisa • 16/10/2019 - REUTERS/Sergio Moraes
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Fechando o top 5 vem a Vale, com indicações da Guide, Ativa, BTG Pactual e Analisa • 4/02/2019 - REUTERS/Washington Alves
As ações da Sabesp são as mais recomendadas para se investir em maio, de acordo com levantamento feito pela CNN com instituições financeiras.
Foram consultados sete bancos e corretoras, que indicaram as melhores ações para investir na bolsa de valores brasileira nas próximas semanas.
As top 5 mais indicadas foram:
- Sabesp: 6 recomendações;
- Copel: 4;
- Itaú: 4;
- Petrobras: 4;
- Vale: 4.
A CNN contou com a colaboração das análises do Bradesco, XP, BTG Pactual, EQI, Guide, Ativa e Analisa.
Cenário econômico
O contexto econômico atual é de incerteza, alimentada tanto pelo cenário doméstico quanto exterior.
No Brasil, os olhos se voltam principalmente para o ciclo monetário.
Na reunião de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou pela manutenção do corte de 0,5 ponto na taxa Selic e sinalizou um corte da mesma magnitude na reunião de maio. Para o encontro de junho, porém, o Copom “manteve a porta aberta” para reduzir ou manter a magnitude do afrouxo monetário.
Contudo, incertezas sobre as contas do governo e o cenário exterior têm alimentado apostas de que a magnitude dos cortes deve diminuir.
Na segunda-feira (6), economistas consultados pelo Banco Central para o boletim Focus passaram a ver juros mais altos ao final de 2024.
Entre as atenções para a cena exterior estão os conflitos geopolíticos e a possibilidade de afrouxamento das taxas nas economias avançadas.
O foco se volta principalmente para os Estados Unidos, onde uma inflação acima do esperado no 1º trimestre vem pressionando contra o início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).
“Depois de um 1º trimestre em que a economia norte-americana seguiu resiliente e com uma inflação persistente, o mercado reavaliou as expectativas e reduziu o total de cortes [previstos para 2024]”, avalia a corretora Monte Bravo em sua carta de análise mensal de maio.
A meta de inflação do Fed é de 2% ao ano. E após seu indicador favorito, o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE), ter chegado a média de 1,9% no 2º semestre de 2023; o núcleo voltou a acelerar nos primeiros três meses de 2024 à média de 4,4%.
“À medida que os dados frustraram a expectativa, o mercado revisou a trajetória dos juros”, reforça a Monte Bravo.
Contudo, a expectativa do mercado voltou a se aquecer no começo deste mês, quando o relatório payroll revelou que a economia dos EUA gerou 175.000 novas vagas de empregos em abril. O dado veio abaixo da expectativa de economistas.
Com o enfraquecimento do mercado de trabalho, consequentemente deve ocorrer um abrandamento da economia, reduzindo riscos inflacionários. A consequência: uma sinalização positiva para cortes nos juros do Fed.