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    Veja 10 hábitos de finanças pessoais seguidos pela equipe do CNN Brasil Business

    Controle de gastos, investimento em ETFs e planejamento a longo prazo são alguns dos hábitos financeiros dos jornalistas que escrevem para o portal da CNN

    Reserva de emergência, plano de previdência, controle de gastos e investimentos. Esses são alguns dos temas mais aclamados em finanças pessoais e que são diariamente abordados no CNN Brasil Business

    Mas, e como a equipe que está por trás da reportagem diária do portal, lida com as finanças no dia a dia? Para celebrar os quase dois meses de vida do CNN Brasil Business e os mais de 10 mil seguidores no Instagram, resolvemos revelar alguns dos hábitos financeiros da equipe e compartilhar algumas dicas com você, leitor. 

    Confira, a seguir, os bastidores de quem faz a notícia e 10 dicas de finanças pessoais, que também são seguidas pelos integrantes do CNN Brasil Business. 

    1 – Independência financeira, por Luisa Melo

    Priorizei ter independência financeira desde cedo e consegui alcançá-la já quando tive meu primeiro emprego com carteira assinada. Por outro lado, por conta disso, tive pouca margem para investir nos primeiros anos e levei algum tempo para construir minha reserva.

    Meu perfil é conservador e por isso aplico em renda fixa, basicamente em CDBs e em um fundo de previdência, além de ter uma quantia na poupança.

    2 – Investimento em Fundos Imobiliários, por Mylene Guerra

    Gosto de saber onde gasto meu dinheiro. Anoto tudo e tento identificar como economizar. Assim, consegui ter uma reserva de emergência e algum dinheiro para projetos como viagens de férias.

    Invisto basicamente em renda fixa e comecei a testar a emoção da renda variável com Fundos Imobiliários e ETFs.

    3- ‘Louco das ETFs’, por Matheus Prado

    Desde pequeno nunca fui muito de gastar, juntava grana pra comprar ativos muito demandados no mercado: jogos de videogame e ‘brusinhas’ de marca de surfista. Depois, quando ainda era moda sair de casa, apostava mais em uma cesta de commodities tipo álcool e cevada. 

    Hoje, o pouco que tenho, organizo mais ou menos assim: 70% em renda fixa, 25% em ações (sou o louco das ETFs) e os outros 5% deixo mais soltos, para o dia. Também reservo uma parte do salário para nossa querida previdência privada.

    4 – Controle de gastos, por Juliana Elias

    Dizem que cancerianos, como eu, são mão fechada e não gostam de perder dinheiro. Eu não acredito em signos – mas detesto perder dinheiro. Sou daquelas que passam em três supermercados para pegar o mais barato de cada um, que pegam Uber Pool para pagar 3 reais menos e que vai embora mais cedo do bar a tempo de não perder a integração do bilhete do ônibus – não, não tenho carro. 

    Acho um custo fixo muito alto. O fato é que, mesmo se ganhava pouco, sempre guardei dinheiro. Por muito tempo, quando não era moda falar disso, ele ficou na poupança mesmo.

    Nos últimos anos, comecei a entender e buscar outras opções de investimentos. Hoje, o que tenho guardado está espalhado por títulos de renda fixa de prazos e remunerações diferentes, por fundos de investimentos, fundos imobiliários e ações.

    Leia também: 7 passos para investir em ações de forma simples e segura
                            Reserva de emergência: 8 investimentos líquidos que rendem acima da poupança

    5 – De olho na previdência, por Fernando Nakagawa

    Há uns 15 anos, comecei a trabalhar no jornal O Estado de S. Paulo e quando fui assinar os documentos o pessoal do RH disse que havia um plano de previdência e que era legal fazer, mesmo que com poucos reais por mês. Levei o papel para casa para pensar. 

    No dia seguinte, assinei o papel com a contribuição mínima, que era um pouco mais de R$ 50. O dinheiro ia diretamente do contracheque e eu, pra falar a verdade, no mês seguinte já nem lembrava que estava pagando aquilo.

    Alguns anos depois, a gestora do fundo fez uma campanha para aumentar as contribuições e, pela internet, dei sim. Anos se passaram e, quando deixei o emprego para vir para a CNN, levei um susto – pro bem – ao ver que tenho uma grana considerável guardada lá. E continuo pagando para a minha aposentadoria! 

    Então, minha dica é: faça um plano de previdência! E faça quando você ainda é jovem! Não dói nada e você vai se agradecer no futuro!

    6- Planejamento financeiro, por Manuela Tecchio

    Procuro me manter bem informada sobre o noticiário econômico, para poder adaptar minhas estratégias de finanças pessoais, especialmente no que diz respeito a investimentos. Desde muito cedo aprendi a economizar, por influência dos meus pais, que sempre foram muito controlados com dinheiro. 

    Mas, depois de mudar algumas vezes de cidade e de emprego, percebi que não era organizada o suficiente com o valor que eu conseguia poupar. Foi aí que passei a anotar todos os meus gastos e receitas – e separar o que sobrava em contas específicas para cada objetivo.

    7 – O fim do medo da renda variável, por Paula Bezerra

    Meu pai é economista e, embora tenha passado por dificuldades financeiras, como grande parte dos brasileiros, sempre transmitiu um válido ensinamento para minha irmã e eu: “guarde dinheiro, monte sua reserva, não deixe de se planejar. Isso vai te ajudar em momentos de adversidade.” 

    O conselho sempre ecoou pela minha mente e se tornou mais sólido quando eu me formei em jornalismo e passei a cobrir economia. Desde então, estruturo minhas finanças de acordo com as contas básicas; a verba destinada para reserva de emergência; quantia para férias e lazer; e, principalmente, a para investimentos. 

    O futuro às vezes parece distante demais, mas não é. E a falta de planejamento pode te colocar em maus bocados. Por isso, uso a técnica de “me pagar” primeiro. Isso me ajuda a não gastar mais do que deveria e manter o equilíbrio entre poupar e ser feliz. 

    Outro ponto de empoderamento financeiro foi entrar para bolsa. Mesmo cobrindo economia há quase uma década, demorei para, de fato,  investir em renda variável. Sempre deixei meu dinheiro em renda fixa, temendo as oscilações do mercado e, principalmente, perder dinheiro. Após muito ensaiar, montei uma carteira que mescla renda fixa e variável – com ações e ETF – e que olha para o curto, médio e longo prazo (vislumbrando a aposentadoria). 

    8 – Os números são seus amigos, por Luis Lima

    Aprendi a não ter medo dos números na infância, depois de ser matriculado no Kumon. Anos depois, entendi que todos os cálculos assimilados no curso tinham uma aplicação prática no meu cotidiano.

    Uso o raciocínio lógico como principal ferramenta para sempre manter minhas contas no azul, monitorando regularmente o saldo da minha conta bancária, não gastando mais do que ganho e evitando contrair empréstimos para não me complicar com juros abusivos e dívidas.

    Para o futuro, tenho aportes em uma previdência complementar, e procuro, mensalmente, poupar ao menos R$ 1 mil, para aumentar uma reserva de emergência que me proteja em caso de diminuição (ou mesmo falta) de renda em tempos de crise, como o que estamos atravessando atualmente.

    9 – Investimento = estudo, por Thais Theles

    Comecei a trabalhar muito nova, aos 16 anos de idade. Desde essa época, recebi orientações dos meus pais sobre como guardar dinheiro, passei a seguir e me interessar por assuntos relacionados a finanças pessoais. 

    Quando terminei a faculdade de jornalismo, busquei entender mais sobre investimentos e passei a aplicar meu dinheiro em renda fixa e estudando cada vez mais esse universo, através de cursos online e livros. 

    No fundo, o que me faz gostar tanto do assunto é entender que dinheiro remete à dedicação diária que me disponho a realizar em estudos, trabalho e outras possibilidades disponíveis para aperfeiçoar meus conhecimentos e ações. E, quanto mais estudar o assunto, melhor investidora posso ser.

    10 – Não se desespere com as perdas, por André Jankavski

    O tombo foi grande para muitos que investem na bolsa nesse ano. Inclusive, para mim. Cerca de 25% (que não é lá grande coisa) do meu patrimônio está alocado em renda variável – o que faz o meu perfil ser de moderado para agressivo. Logo, a queda nos mercados me atingiu em cheio.

    Senti o baque? Sim. Fiquei triste? Bastante. Mas por saber que não precisava daquele dinheiro em um futuro próximo, não me desesperei. Claro que é duro ver o seu dinheiro derretendo, mas também é importante saber que o seu planejamento precisa ser tendo em vista um objetivo de longo prazo.

    A dica: não olhe a sua carteira de investimentos em tempos como o atual. Coloca uma música triste e curte a fossa com uma cerveja ou vinho (sem gastar muito da reserva de emergência).

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