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    Com Selic em 2%, quanto rende investir R$ 1 mil em poupança, fundos ou títulos?

    De acordo com levantamento feito pelo professor Michael Viriato do Insper, o investimento no mercado acionário é o mais rentável em todos os cenários analisados

    Natália Flach, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa de juros do país inalterada em 2%, nesta quarta-feira (9), é a hora de pegar papel e caneta ou o tablet para fazer os cálculos sobre a rentabilidade dos investimentos no mercado. Afinal, quanto rendem R$ 1 mil investidos na bolsa, poupança, fundos e títulos públicos?

    Um levantamento feito pelo professor Michael Viriato do Insper, a pedido do CNN Brasil Business, mostra que o investimento no mercado acionário é o mais rentável em todos os cenários analisados. Se forem investidos R$ 1 mil em um fundo de índice que replica o Ibovespa, como o Bova11, o investidor terá ao fim de cinco anos, por exemplo, algo como R$ 1.956,44.

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    Aqui é bom fazer uma pausa para o alerta: retorno passado não é garantia de rentabilidade no futuro. O cálculo do professor é feito a partir de expectativas do mercado, que, por sua vez, podem ou não se confirmar. Logo, não se trata de uma recomendação de investimento.

    Também é necessário chamar a atenção para a importância de uma carteira diversa. A famosa história de não colocar todos os ovos em uma cesta só. Afinal, uma classe de ativos pode compensar outra quando não estiver indo tão bom.

    Voltando às contas, quando se trata de curto prazo, ou seja, seis meses, a poupança é mais rentável do que — pasmem — um CDB de grande banco (que paga 90% do CDI) e fundo DI (com taxa de administração de 0,5%).

    O motivo é que o CDI anda no mesmo ritmo da Selic — e está rendendo pouco se comparado com anos atrás — e não há incidência de imposto nem taxa de administração ou performance sobre a poupança.

    Confira abaixo.

     

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