Com Selic a 9,25%, quanto rende investir R$ 1.000 em poupança, Tesouro ou fundo
Simulação mostra como serão os ganhos para uma aplicação de R$ 1.000 na poupança, no Tesouro Direto, em CDBs e em fundos DI
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu nesta quarta-feira (8) aumentar a Selic, a taxa básica de juros, para 9,25%. Com a alta, mudam os rendimentos das principais aplicações de renda fixa, além de alterar a regra da poupança.
Quando a Selic está em até 8,5%, a poupança rende 70% da taxa de juros somado a Taxa Referencial. No atual contexto, com a taxa básica acima de 8,5%, o rendimento é de 0,5%, acrescido da TR. Vale destacar que a TR está zerada atualmente.
Levantamento feito por Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, a pedido do CNN Brasil Business, mostra como ficam os ganhos para uma aplicação de R$ 1.000 na poupança, no Tesouro Direto, em CDBs e em fundos DI, que são fundos com rendimento predeterminado que acompanham o CDI.
O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um título emitido em operações feitas entre instituições bancárias.
Dentre os principais investimentos, o CDB de banco médio, que rende 110% do CDI, é o melhor, pois embolsará cerca de R$ 1.039,98 no curto prazo, ou cerca de seis meses, e R$ 1.238,82, caso seja para um longo prazo, de 30 meses, por exemplo.
Já o pior rendimento no período mais curto ficou o CDB de banco grande, que rende 90% do CDI, gerando retorno de R$ 1.031,42. E, no período mais longo, ficou a poupança, com R$ 1.183,46.
Nas simulações, foram consideradas taxa de administração de 0,3% para os fundos DI e de 0% para o Tesouro Direto, mas essa cobrança pode variar entre os fundos e corretoras.
A taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, também está zerada atualmente para aplicações inferiores a R$ 10.000.
Veja a comparação: