Com Selic a 10,75%, quanto rende investir R$ 1.000 em poupança, Tesouro ou fundo
Elevação da taxa básica de juros muda os rendimentos das principais aplicações de renda fixa
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, nesta quarta-feira (2), subir a Selic, a taxa básica de juros, a 10,75%, uma alta de 1,5 ponto percentual. Esse foi o oitavo avanço consecutivo, cujo ciclo começou em abril de 2021. Com a elevação, os rendimentos das principais aplicações de renda fixa mudam.
Um levantamento feito por Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, a pedido do CNN Brasil Business, mostra como ficam os ganhos para uma aplicação de R$ 1.000 na poupança, no Tesouro Direto, em CDBs e em fundos DI, que são fundos com rendimento predeterminado que acompanham o CDI.
O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um título emitido em operações feitas entre instituições bancárias.
Dentre os principais investimentos, o CDB de banco médio é a melhor opção tanto no curto prazo, quanto no longo prazo. Considerando uma aplicação de seis meses, o valor no final do período será de R$ 1.044,41. Já em 30 meses, o retorno será de R$ 1.267,84.
Por outro lado, a poupança ocupa o posto de pior alocação no curto e longo prazo. Em seis meses, o rendimento será de R$ 1.035,23 e, em 30 meses, de R$ 1.189.
Vale destacar que desde que a Selic subiu a 8,5%, a regra da poupança mudou para rendimento de 0,5%, acrescido de TR (Taxa Referencial).
Nas simulações, foram consideradas taxa de administração de 0,5% para os fundos e 0,2% para o Tesouro Direto, mas essa cobrança pode variar entre fundos e corretoras.
A taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, também está zerada atualmente para aplicações inferiores a R$ 10.000.
Veja a comparação em real e percentual: