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    Carteira de dividendos: veja ações mais recomendadas para investir em dezembro

    Ação da Engie é a mais recomendada aos investidores, seguida pelos papéis de CPFL, Petrobras e Eletrobras

    Pedro Zanattado CNN Brasil Business , em São Paulo

    Para a composição da carteira de ações mais recomendadas para dividendos em dezembro, o CNN Brasil Business compilou as sugestões de oito bancos e corretoras. Participaram das indicações: Genial, Santander, Banco do Brasil, Warren, XP, BTG Pactual, Terra e Ativa Investimentos.

    As ações da Engie foram as mais recomendadas (5) para os investidores que desejam receber maiores fatias dos lucros das empresas, seguida por CPFL, Petrobras e Eletrobras, todas com 3 recomendações cada.

    No mês de dezembro, o mercado está de olho na PEC do Estouro, que propõem a retirada do Bolsa Família do limite do teto dos gastos, e com a especulação de diversos nomes para compor o Ministério da Economia.

    “De um modo geral temos uma expectativa de um nome que não irá “agradar o mercado” integralmente, retirando o benefício da dúvida e colocando como condição uma regra que traga garantias para um resultado fiscal que não comprometa a relação Dívida/PIB do país”, diz o relatório da Genial Investimentos.

    Sobre a recomendação da Engie, o BTG Pactual ressaltou que a empresa possui “um sólido histórico de boa alocação de capital, juntamente com uma das melhores equipes de gestão do setor de Serviços Básicos”. 

    Além disso, os resultados obtidos pela empresa no 3° trimestre de 2022 foram positivos, com um EBITDA ajustado de geração de R$ 1,34 bilhão, um aumento de 30% a/a.

    Veja a carteira de dividendos do CNN Brasil Business para o mês de dezembro.

    Destaques

    Engie

    Ação: EGIE3

    Comentário: BTG Pactual

    O BTG entende que a empresa possui um sólido histórico de boa alocação de capital, juntamente com uma das melhores equipes de gestão do setor.

    No sentido de diversificar o seu portfólio operacional, a Engie entrou oficialmente no segmento de transmissão com a energização de sua linha de transmissão Gralha Azul no Paraná, a construção adiantada da linha de transmissão no Pará e Tocantins (RAP das duas linhas de R$ 670 milhões), e o investimento no segmento via M&As – no leilão de junho desse ano a companhia arrematou, junto da Copel, uma nova linha.

    Neste 3° trimestre, a companhia apresentou bons resultados, com um EBITDA ajustado de Geração de R$ 1,34 bilhão, um aumento de 30% a/a.

    Segundo o BTG, os resultados foram alcançados devido ao aumento dos preços médios de venda de energia (+8% a/a para R$ 224,8/MWh), a nova capacidade com a aquisição das usinas solares Paracatu e Floresta em Mar-22, e os menores custos com pessoal (-43% a/a).

    O segmento de transmissão apresentou EBITDA de R$ 115 milhões, 14% acima da nossa estimativa de R$ 101 milhões. Além disso, o banco menciona que a empresa alcançou um objetivo de possuir 100% de sua produção de energia composta por energia limpa, totalizando 8,1 GW de capacidade instalada derivada de fontes renováveis.

    Vale

    Ação: VALE3

    Comentário: Santander

    A Vale é uma multinacional brasileira, fundada há oito décadas na cidade de Itabira (MG). É referência global no setor de mineração, tendo como negócio principal a produção de minério de ferro. Suas outras frentes de produção vão de manganês, cobre, alumínio ao setor de energia elétrica.

    O banco avalia que a Vale está bem posicionada dentro da indústria global de minério de ferro, sua divisão mais importante. “Esperamos que a demanda por minério de ferro de alta qualidade continue decente no curto prazo, beneficiando a empresa devido ao incremento do projeto S11D (localizado no município de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará), que aumentou a oferta da commodity de maior qualidade da companhia”.

    Como direcionadores para a recomendação, o Santander cita a retomada mais forte da atividade industrial na China; a manutenção dos preços do minério de ferro em níveis elevados; a distribuição de dividendos e programas de recompra de ações; e o possível desdobramento ou IPO da divisão de Metais Básicos, podendo destravar valor à companhia.

    Já os riscos levantados pela instituição estão a  redução significativa na produção de aço chinesa, levando a uma queda da demanda por minério de ferro, considerando que a China representa aproximadamente metade da demanda global por esse produto; o aumento significativo de passivos relativos ao rompimento da barragem de Brumadinho; a rápida valorização do real, que pode aumentar os custos caixa do minério de ferro medidos em dólares; a queda nos preços do níquel e cobre; e as adições inesperadas de capacidade pelos concorrentes.

    Itaú Unibanco

    Ação: ITUB4

    Comentário: XP

    Em novembro, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) caíram, interrompendo uma sequência que iria para o quinto mês consecutivo de alta. Em novembro, as ações apresentaram uma desvalorização de 14,5%, acima do Ibovespa e em linha com o IFNC (-6,3% e -14,3% no mesmo período, respectivamente).

    A avaliação é de que essa performance decorre do movimento de maior aversão ao risco pós resultado eleitoral, que culminou com a desvalorização dos ativos no Brasil.

    Apesar da queda no mês, a corretora reitera que o Itaú segue com operação mais eficiente entre os grandes bancos brasileiros, “o que o coloca em boa posição para navegar o cenário macroeconômico desafiador que está por vir”.

    A XP indica os seguintes diferenciais: o Itaú com índice de cobertura bastante saudável (e acima da média histórica) enquanto mantém as taxas de inadimplência sob controle; a empesa possui uma boa exposição as linhas de crédito ao consumo, que possuem rápido crescimento; o sólido histórico de M&As e parcerias; e o valuation atrativo.

    “Temos uma recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 31,0/ação para o final de 2022”.

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