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    Câmara aprova MP que estabelece o Novo Marco Legal da Securitização

    Essa medida um título de crédito transferível e de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro

    Gabrielle Varelada CNN , em Brasília

    O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta (15), a Medida Provisória 1103/22, que institui regras gerais para o mercado brasileiro de securitização.

    Entre as inovações da MP, está a criação da Letra de Risco de Seguro (LRS), um título de crédito, transferível e de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro. Texto segue para análise do Senado Federal.

    A MP também altera regras para a emissão de certificados de recebíveis, que trata-se de títulos de crédito, de livre negociação, emitidos de forma escritural exclusivamente por companhias securitizadoras.

    Tais certificados constituem promessa de pagamento em dinheiro e título executivo extrajudicial.

    Outro ponto abordado pela medida flexibiliza a atual exigência de prestação exclusiva, por instituição financeira, do serviço de escrituração e de custódia de valores mobiliários.

    Conforme o governo, que editou essa medida provisória, a flexibilização vai incentivar o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro.

    A securitização é um processo que permite a transformação de dívidas em títulos de créditos negociáveis. Esses títulos, chamados de certificados de recebíveis (CR), são comprados por investidores que recebem em troca uma remuneração (juros mais correção monetária, por exemplo).

    Até a MP, a legislação contemplava a emissão de certificados imobiliários (CIR) e do agronegócio (CRA).

    Já a LRS, está vinculada a riscos de seguros e resseguros e poderá ser emitida exclusivamente por meio das Sociedades Seguradoras de Propósito Específico (SSPE), que são empresas que atuam no mercado de riscos de seguros, de previdência complementar, de saúde complementar, de resseguro (seguro para seguradoras) ou de retrocessão (desapropriação efetuada pelo Poder Público).

    (Com informações da Agência Câmara)

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