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    Bolsas da Europa fecham em alta; balanços fazem Paris renovar recorde

    CAC 40, em Paris, avançou 0,89 e, em Londres, FTSE 100, subiu 0,18%

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quinta-feira (16) em pregão marcado por grande volatilidade, seguindo resultados de balanços de grandes empresas locais. Os resultados corporativos de empresas francesas, como Renault e Airbus, ajudaram o índice CAC 40, em Paris a renovar seu recorde intraday.

    Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,18%, a 8.012,53 pontos, fechando acima de 8 mil pela primeira vez, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, teve alta de 0,18%, a 15.533,64 pontos.

    O FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,16%, a 27.853,74 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,38%, a 9.329,90pontos.

    Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 0,77%, a 6.001,4 pontos. As cotações são preliminares.

    O CAC 40, em Paris, avançou 0,89, a 7.366,16 pontos, e renovou o seu recorde intraday, a 7.387,29 pontos.

    A alta foi motivada por balanços de empresas como a Airbus, que superou expectativas de lucro e receita em 2022, tendo alta de mais de 4%, e a Renault, que superou previsão de receita no ano passado e avançou mais de 1,5%.

    Outro balanço que influenciou o mercado foi o do banco alemão Commerzbank, que lucrou mais que o esperado em 2022, avançando mais de 10% em Frankfurt.

    Por outro lado, as ações da Nestlé caíram mais de 2% na Bolsa da Suíça, seguindo a notícia de que a empresa registrou uma queda nas vendas em seu quarto trimestre do ano passado.

    Investidores também mantiveram no radar um novo boletim do Banco Central Europeu (BCE), que indicou que as pressões inflacionárias estão mais equilibradas, e falas do economista-chefe do BC europeu, Philip Lane, que afirmou que a maior parte do aperto monetário irá se materializar ao longo deste ano.

    Também dirigente do BCE, Fabio Panetta falou nesta quinta que altas menores de juros podem garantir melhor calibragem monetária.

    Apesar de terem fechado em alta, as bolsas chegaram a seguir a fraqueza de Wall Street após dados da inflação ao produtor dos EUA aumentar temores por mais altas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), causando volatilidade nas bolsas durante o pregão.

    Segundo análise da CMC Markets, o resultado relembrou aos mercados que, embora a inflação possa ter atingido seu pico, “a queda nos preços não será uma linha reta e provavelmente haverá muitas reviravoltas no caminho”.

    A volatilidade também foi motivada por perspectivas de mais aperto monetário por parte da dirigente do Fed, Loretta Mester.

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