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    Bolsas da Europa fecham em alta, com empresas ligadas a commodities e seguindo Wall Street

    Em Londres, FTSE 100, subiu 0,32% e em Frankfurt, DAX avançou de 0,74%

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários europeus fecharam em alta pelo quinto pregão consecutivo, diante da força de empresas ligadas a commodities, e na esteira de Wall Street, apesar da ata de última decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) sugerir mais aperto a frente.

    Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,32% a 7.440,21 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,74%, a 16.141,03 pontos.

    O CAC 40, em Paris, avançou 0,50%, a 7.369,80 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,78%, a 28.774,77 pontos.

    Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,32%, a 9.484,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,60, a 6.016,53 pontos. As cotações são preliminares.

    Segundo a CMC Markets, empresas ligadas a recursos básicos foram o destaque do pregão desta quinta-feira, na esteira da força das commodities, como cobre e petróleo.

    Em Londres, a Glencore teve alta de mais de 2%, enquanto a Anglo American subiu mais de 1,5%. Em Milão, a Eni subiu quase 1%. A CMC Markets também destaca a alta de empresas aéreas

    Na outra ponta, a Casino, controladora do Grupo Pão de Açúcar, fechou em queda de mais de 3%, após a empresa estimar queda nas vendas no segundo trimestre, em meio a negociação com credores.

    Segundo a AJ Bell, em Londres, o FTSE 100 conseguiu manter a força dos últimos dias após dados de inflação dos Estados Unidos abaixo do consenso na leitura de junho alimentarem “esperanças de que o Federal Reserve esteja chegando ao fim de seu ciclo de aumento de taxas”.

    O mesmo não pode ser dito para o BC europeu, com o ING e o Nordea sugerindo mais altas de juros pelo BCE depois da divulgação da ata do banco, publicada mais cedo, o que já havia sido sinalizado pela presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, em coletiva de imprensa, de forma que o ING aponta que essa visão não foi novidade.

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