Bolsas da Ásia terminam mistas, influenciadas por EUA, China e Covid-19
Os investidores ponderaram os sinais mistos em relação aos estímulos nos Estados Unidos, enquanto monitoraram o aumento de casos de Covid-19
As bolsas da Ásia e do Pacífico terminaram a sessão desta sexta-feira (20) sem sinal único. Os investidores ponderaram os sinais mistos em relação aos estímulos nos Estados Unidos, enquanto monitoraram o aumento de casos de Covid-19 no Hemisfério Norte. Na China, o setor automotivo deu gás à subida, em meio à expectativa por um programa de venda de automóveis.
Se por um lado há expectativa quanto a algum entendimento entre os senadores americanos em relação ao novo pacote fiscal, o que deu suporte aos ganhos de Wall Street na véspera e em alguns mercados asiáticos hoje, por outro, pesou o fato de o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, ter informado ao Federal Reserve que não renovará os programas de apoio ao crédito, que terminam em 31 de dezembro.
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No Japão, os investidores ficaram de olho no avanço da Covid-19. As autoridades de saúde informam que os novos casos da doença sobem a um nível de 2 mil por dia, o que aumentou o receio por novas medidas sanitárias. Nesta sessão, foram conhecidos os números de inflação ao consumidor de outubro, quando houve queda anual de 0,4%, e do índice composto dos gerentes de compras de novembro, que cedeu a 47.
O índice Nikkei terminou a sessão em baixa de 0,42%, aos 25.527,37 pontos. Na semana, contudo, houve avanço de 0,56%. A Bolsa de Tóquio não abre na segunda-feira, devido ao feriado do Dia de Ação de Graças ao Trabalho.
Na China, o índice Xangai Composto subiu aos 3.377,73 pontos, valorização diária de 0,44% e semanal de 2,04%, e o Shenzhen Composto foi a 2.396,17 pontos, ganho respectivo de 0,60% e 0,92%. O destaque desta sessão foi a alta de 10% da Shenyang Jinbei Automotive, principal fabricante de minivans da China, em meio à notícia de que o governo chinês vai estimular a venda de automóveis em áreas rurais.
Nos demais mercados, a Bolsa de Seul subiu aos 2.553,50 pontos (alta diária de 0,24% e semanal de 2,39%), a de Hong Kong foi a 26.451,54 pontos (avanço de 0,36% e 1,13%, respectivamente) e a de Sydney terminou em 6.539,20 pontos (queda no dia de 0,12%, mas alta de 2,09 na semana).
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