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    Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com fortes perdas na China

    Investidores estão preocupados com a relutância da China em adotar medidas de estímulos mais agressivas, apesar dos impactos da pior onda de covid-19

    Sergio Caldas*, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira (21), com as da China liderando perdas em meio a preocupações com a desaceleração econômica causada pela atual onda de covid-19. Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto teve queda de 2,26%, a 3.079,81 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 3,11%, a 1.923,81 pontos.

    Investidores estão preocupados com a relutância da China em adotar medidas de estímulos mais agressivas, apesar dos impactos da pior onda de covid-19 em dois anos na segunda maior economia do mundo. O banco central chinês (PBoC) anunciou um recente corte de compulsórios bancários, mas também optou por deixar suas principais taxas de juros inalteradas.

    Contrastando com o mau humor na China, a gigante petrolífera Cnooc fez sua estreia hoje no mercado de Xangai, com um salto de quase 28% de sua ação. A listagem veio meses depois de a Cnooc sair da Bolsa de Nova York (Nyse).

    Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 1,25% em Hong Kong nesta quinta-feira, a 20.682,22 pontos, pressionado por ações de tecnologia, e o Taiex registrou leve perda de 0,12% em Taiwan, a 17.127,95 pontos, mas o japonês Nikkei subiu 1,23% em Tóquio, a 27.553,06 pontos, impulsionado por papéis ligados a eletrônicos e máquinas, e o sul-coreano Kospi avançou 0,35% em Seul, a 2.728,21 pontos.

    O comportamento misto na região asiática espelhou as bolsas de Nova York, que na quarta-feira também encerraram os negócios em direções contrárias.

    Oceania

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul nesta quinta-feira, com alta de 0,31% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.592,80 pontos.

    *Com informações da Dow Jones Newswires

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