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    Bolsas da Ásia fecham em baixa, com temores de recessão global

    Em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng caiu 1,18%, a 17.933,27 pontos, atingindo o menor patamar em quase 11 anos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,81% em Seul, a 2.290,00 pontos

    Sergio Caldas*, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em baixa pelo terceiro dia consecutivo nesta sexta-feira (23), após novas elevações de juros nos EUA e em várias partes da Europa para controlar a inflação persistente reforçarem temores sobre uma possível recessão global.

    Em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng caiu 1,18%, a 17.933,27 pontos, atingindo o menor patamar em quase 11 anos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,81% em Seul, a 2.290,00 pontos, seu menor nível desde outubro de 2020, e o Taiex apresentou queda de 1,16% em Taiwan, a 14.118,38 pontos.

    Em Tóquio, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional no Japão.

    Na China continental, o Xangai Composto teve perda de 0,66%, a 3.088,37 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,41%, a 1.963,69 pontos.

    A aversão a risco na Ásia prevaleceu em meio a preocupações de que a tendência de aperto monetário causada por pressões inflacionárias acabe levando a economia mundial a uma recessão.

    Na quarta-feira (21), o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevou seus juros de forma agressiva e sinalizou mais aumentos, em nova tentativa de controlar a inflação elevada nos EUA. Com o mesmo intuito, os BCs da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB) e da Noruega subiram juros ontem.

    Na Oceania, a bolsa australiana voltou de um feriado, também pressionada pela série de aumentos de juros. O S&P/ASX 200 caiu 1,87% em Sydney, a 6.574,70 pontos, seu menor patamar desde 1 de julho.

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