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    Bolsa da Argentina fecha em alta recorde após posse de Milei

    Índice S&P Merval encerra sessão com valorização de 3,71%, aos 976.823 pontos; no ano, indicador tem valorização de 383%

    Da CNN* , São Paulo

    O principal indicador do mercado financeiro da Argentina fechou em alta recorde nesta segunda-feira (11), um dia após a posse de Javier Milei na Presidência do país.

    O índice S&P Merval, da Bolsa de Buenos Aires, encerrou a sessão com alta de 3,71%, aos 976.823 pontos, após atingir a máxima histórica de 981.684 ao longo da sessão. Com o resultado de hoje, o indicador soma valorização acima de 383% no acumulado deste ano.

    O resultado desta segunda-feira consolida a sequência de altas recordes do S&P Merval ao longo das últimas semanas, movimento intensificado após a vitória de Milei no segundo turno, em 19 de novembro.

    O viés de alta é um sinal de ratificação do apoio às políticas anunciadas por Milei que, entre outros pontos, reduziu o número de ministérios de 18 para nove pastas, e prometeu dolarizar a economia com o fim do Banco Central da República Argentina (BCRA).

    Milei comanda a terceira maior economia da América Latina, que busca conter a inflação projetada em 180% em 2023, além de desfazer uma série de controles de capital e reconstruir as reservas.

    O novo governo adiou para esta terça-feira (12) a apresentação das primeiras medidas econômicas. Nesta manhã, o Banco Central anunciou que o mercado argentino de câmbio não operaria de maneira tradicional nesta segunda.

    Excepcionalmente, as operações foram aprovadas uma a uma. Isso deve adiar a esperada grande desvalorização da moeda argentina.

    Em comunicado, o BC argentino informou mais cedo aos bancos e corretoras que decidiu “aplicar hoje a regra de conformidade prévia a todas as operações de demanda registradas no mercado de câmbio”. Com esse funcionamento excepcional, as operações com moedas estrangerias serão analisadas “em função da prioridade”.

    Atualmente, a Argentina tem reservas cambiais negativas. Ou seja, os dólares existentes nas reservas internacionais do país são insuficientes para pagar todos os atuais compromissos em moeda estrangeira.

    Veja também: O que esperar da economia argentina com Milei

    *Com informações de Fernando Nakagawa, da CNN, e Reuters

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