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    Bilyk, da Rio Bravo: Não siga todas dicas do seu assessor; ele não faz de graça

    O gestoPaulo Bilyk, CEO da Rio Bravo Investimentos, que tem R$ 13 bilhões sob gestão, Incentiva fortemente a pessoa física não ficar trocando a carteira

    Fernando Nakagawada CNN

    O momento econômico tem várias incertezas no Brasil e exterior. Diante das nuvens à frente, o CEO da Rio Bravo Investimentos, Paulo Bilyk, sugere diversificar os investimentos. A recomendação, porém, tem uma ressalva importante: não aceite todas recomendações do seu corretor ou assessor de investimentos. “Ele não faz isso de graça”. 

    Em entrevista ao Carteira Inteligente, o programa semanal da CNN Brasil sobre investimentos e finanças pessoais, o CEO da gestora que tem R$ 13 bilhões sob gestão reconhece que o momento tem desafios importantes.

    Bilyk cita o problema das contas públicas no Brasil, as reformas em tramitação no Congresso Nacional e as eleições nos Estados Unidos como três importantes incertezas.

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    Esse cenário, explica, exige que o investidor diversifique os investimentos como uma maneira de reduzir riscos. Essa gestão do dinheiro, porém, precisa ser feita de maneira comedida.

    “Incentivo fortemente a pessoa física não ficar girando a carteira”, disse, ao usar a expressão usada para se referir à venda e compra frequente de ativos, como ações e fundos.

    “O corretor vai sugerir que você gire a carteira. Ele faz isso porque a cada vez que opera, você paga a corretagem mesmo que não esteja perceptível”, argumentou.

    Bilyk brincou que, às vezes, o papel do assessor de investimentos pode até ser comparado a um vendedor de doces. “Ele é um tentador como se quisesse vender um doce e você está de regime. Seja prudente e não gire a sua carteira muito”, recomenda.

    O CEO da Rio Bravo diz que alguns investimentos exigem manter o dinheiro por vários meses. Em fundos imobiliários, por exemplo, ele sugere pelo menos um ano com os recursos parados.

    Além disso, sugere que o investidor use “a inteligência natural de cidadão” sobre quais setores e empresas podem ser considerados bons para o investimento. Ele dá como exemplo a percepção que cada um tem sobre o futuro de segmentos, como o imobiliário, logística, escritórios ou shoppings. “O ideal é ter uma carteira diversificada que mostre o que você acha (do futuro)”, resumiu.

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