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    Após Fitch elevar nota do Brasil, Fazenda defende agenda de reformas, ajuste fiscal e queda do juro

    Agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou de “BB-” para “BB” a nota de crédito do Brasil, com perspectiva em estável

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    Após a agência de classificação de risco Fitch elevar a nota de crédito do Brasil, o Ministério da Fazenda afirmou, por meio de nota emitida nesta quarta-feira (26), estar comprometida com “a agenda de reformas em curso” e seus impactos.

    “A Fazenda reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços”, diz o documento.

    Segundo a pasta, os fatores citados criam condições para “ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica”.

    Dentre a agenda de reformas mencionada, a Fazenda destaca a reforma tributária, que foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda o retorno dos trabalhos legislativos para ser tramitada no Senado Federal.

    A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou de “BB-” para “BB” a nota de crédito do Brasil, com perspectiva em estável.

    De acordo com o comunicado da Fitch, a atualização da classificação de risco do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado “em meio a sucessivos choques nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais”.

    A nota do Brasil foi rebaixada pela agência de risco em 2018 em meio à crise das contas publicas e pela demora da aprovação da reforma da Previdência na ocasião.

    A Fitch projeta crescimento do PIB real em 2,3% em 2023 (antes se esperava 0,7%) e a convergência para um crescimento estrutural de 2,0% ao ano no médio prazo.

     

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