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    AES Brasil vai focar em portfólio antes de fazer novos investimentos

    Companhia irá priorizar contratação da energia gerada por suas usinas antes de perseguir oportunidades de crescimento

    da Reuters

    A AES Brasil tem buscado comercializar energia em prazos bastante longos, a partir de 2026, já que boa parte de seus ativos de geração de energia estão com contratação elevada para os próximo anos, disse nesta sexta-feira (5) a CEO da elétrica, Clarissa Sadock.

    Em teleconferência, ela comentou que o portfólio de geração da companhia está 100% contratado em 2023. As vendas de energia no primeiro trimestre elevaram em 7 pontos percentuais o nível de contratação dos ativos de 2024 a 2027, acrescentou.

    Em relação a preços, a companhia tem conseguido manter os preços médios de seu portfólio acima de R$ 190 por megawatt-hora (MWh) mesmo em um cenário de preço spot da energia, o PLD, no piso de R$ 69/MWh, disse a CEO.

    Sadock também comentou que a AES Brasil vem avançando na comercialização de energia para o “varejo”, isto é, consumidores de energia de pequeno porte.

    A empresa acumula hoje pouco mais de 200 clientes nesse segmento, com vendas de cerca de 60 megawatts médios, posicionando-a como terceira maior comercializadora varejista do país, disse.

    Contratação de energia por usinas próprias

    A AES Brasil vai priorizar a contratação da energia gerada por suas usinas antes de perseguir oportunidades de crescimento via aquisições ou novos projetos, que se tornaram mais custosos diante do atual cenário de juros.

    “Hoje o nosso principal foco de crescimento tem sido otimizar o portfólio atual. Se olharmos para o nosso volume de energia descontratado, ainda temos oportunidade… em algo como 300 MW de 2023 em diante”, disse Clarissa Sadock.

    Ela ponderou, no entanto, que a companhia segue olhando as oportunidades de novos projetos de geração renovável “greenfield” e de aquisições.

    A partir de 2024, a AES deve passar por uma “desalavancagem natural”, à medida que os projetos entram em operação e começam a gerar caixa, avaliou a executiva.

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