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    Fim da bandeira vermelha explica desaceleração da prévia da inflação, diz economista

    À CNN Rádio, Mauro Rochlin afirmou que houve “meia surpresa” com os números divulgados no IPCA-15

    Amanda GarciaBel Camposda CNN , São Paulo

    O economista e professor da FGV, Mauro Rochlin, avalia que houve “uma meia surpresa” com a desaceleração dos números da inflação de abril.

    O IBGE liberou a “prévia inflação oficial”, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15). A taxa desacelerou para 0,58% em maio na comparação com o mês de abril.

    “Alguns indicadores inflacionários, como o IGP-M, vieram com números muito mais baixos, o primeiro fator responsável por isso é o fim da bandeira vermelha na cobrança de luz. O impacto é grande”, explicou, em entrevista à CNN Rádio.

    De acordo com ele, analistas devem apontar a queda como pontual, mas chamou a atenção para o fato de que alimentos também registraram números melhores.

    “A expectativa é de melhora nos próximos três meses, por causa da safra que chegará ao mercado a partir de maio e junho. Se olharmos as séries históricas da inflação, junho e agosto são marcados por inflação de alimentos mais baixa”, afirmou.

    Dessa forma, Rochlin acredita que “a gente pode, daqui para frente, assistir a uma queda dos números e fechar o ano com inflação de um dígito.”

    Davos

    Mauro Rochlin avaliou que o Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça, não deve trazer uma decisão conjunta das nações a respeito da alta inflação em todo o mundo.

    “Não existem instrumentos para pensar numa ação coordenada dos principais líderes no que diz respeito a ações conjuntas, então países enfrentam processos inflacionários de modo independente uns dos outros, cada um tem a sua maneira de tratar o problema, conduz política monetária e de juros de forma específica”, completou.

    Ele ponderou: “Não podemos dizer que Davos pode sair uma solução que implique uma coordenação internacional e ação conjunta, o que podemos ter são ideias que podem se tornar hegemônicas, são propostas que podem ganhar relevância, mas acho difícil sair uma decisão concreta por parte dos países”.

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