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    FGV: Melhora no mercado de trabalho depende de escolaridade e economia estável

    À CNN Rádio, o pesquisador Fernando Holanda Barbosa Filho explicou estudo que analisou os últimos 30 anos do emprego no Brasil

    Amanda Garcia, com produção de Bel Camposda CNN , em São Paulo

    Um estudo conduzido pelo FGV IBRE analisou como a escolaridade impacta no mercado de trabalho desde a década de 1990. Em entrevista à CNN Rádio, o pesquisador Fernando Holanda Barbosa Filho avaliou como o Brasil pode melhorar a qualidade do emprego nos próximos anos.

    Segundo ele, “não existe bala de prata”. “Se fosse simples resolver os problemas, com uma única medida, já teria sido feito. É importante atacar em várias frentes.”

    “Em primeiro lugar, é aumentar a escolaridade média e, em segundo, tem que prover condições de crescimento mais sustentável, única coisa que gera emprego é isso, se a economia está derrapando, não vai ter capacidade de gerar qualidade nas vagas”, disse.

    O pesquisador destacou que o levantamento indica que o trabalhador escolarizado tem mais chances de ter um emprego formal, com carteira assinada. “Um nível maior de escolaridade permite que ele seja mais produtivo, pode negociar melhor o salário e é mais atrativo para o empregador.”

    Mesmo assim, Holanda lembra que o emprego formal no Brasil custa mais caro do que o emprego informal – e isso deve ser discutido.

    “A gente tem que fazer mudanças para que o custo de um trabalhador formal e informal seja reduzido, a disparidade é tão grande que deixa o país em uma economia dual, com grande percentual tanto formal, quanto informal.”

    Ele explica que o “projeto de PJtização” faz com que mesmo pessoas escolarizadas obtenham emprego “por conta própria”. “É um emprego formal, mas não com carteira formal, vai conter uma renda mais alta, esse tipo de trabalhador sem carteira de trabalho, terá renda elevada.”

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