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    Copom vê cortes de 0,5 ponto como apropriados, mas critério para acelerar ou diminuir ritmo de baixa deve ser rígido, diz Campos Neto

    Presidente do BC afirmou ainda que não cogitou deixar a autarquia em meio às críticas que recebeu devido à manutenção da Selic em patamares elevados

    Danilo Moliternoda CNN

    O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou em entrevista nesta quinta-feira (17) que o Comitê de Política Monetária (Copom) entende que cortes de 0,5 ponto percentual (p.p.) dão ritmo “apropriado” ao ciclo de baixa na Selic.

    Ainda de acordo com Campos Neto, a “barra” é alta para que o Comitê mude sua avaliação e altere a taxa, seja para baixo ou para cima, este ritmo [de 0,50 p.p.].

    “O que foi unânime [na última reunião] é que 0,5 é um ritmo apropriado daqui para frente. E a gente entende que a barra é bastante alta seja para aumentar ou diminuir o ritmo”, disse em entrevista ao Poder360.

    De acordo com o presidente do BC,

    O Comitê se dividiu sobre a robustez do primeiro corte do ciclo — se seria de 0,25 p.p ou 0,5. O presidente do BC deu o voto de minerva para o corte mais robusto (em votação que ficou 5 a 4).

    A taxa básica de juros agora está em 13,25%. A Selic estava em 13,75% desde agosto de 2022.

    Campos Neto não cogitou deixar BC

    O economista afirmou ainda que não cogitou deixar a autarquia em meio às críticas que recebeu devido à manutenção da Selic em patamares elevados.

    Campos Neto disse entender que, caso fizesse este movimento, poderia colocar em risco a autonomia do Banco Central (sancionada em 2021).

    “Não, nunca [cogitei deixar o BC]. Eu sou um de nove votos [do Copom]. Entendo que devo a todos que fizeram a autonomia, aos parlamentares, aos ministros do STF”, disse.

    “Entendi sempre que seu eu fizesse isso colocaria em risco um avanço institucional, que é a autonomia”, completou.

     

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