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    Consequências do Brexit ainda impactam economia do Reino Unido

    Governo adiou os controles de saúde e segurança nas importações de alimentos vindos da União Europeia

    Outra consequência do Brexit foi a inflação elevada com o aumento do valor das importações
    Outra consequência do Brexit foi a inflação elevada com o aumento do valor das importações ALEXANDRE LALLEMAND/Unsplash

    Hanna Ziadyda CNN

    Londres

    Os controles de saúde e segurança nas importações de alimentos vindos da União Europeia foram, pela quinta vez, adiados pelo governo do Reino Unido.

    A medida ocorre devido ao receio de que controles adicionais aumentem os preços dos alimentos e interrompam abastecimentos gerais.

    Os produtores de alimentos do Reino Unido estão sujeitos a controles fronteiriços completos sobre os produtos que entram na União Europeia (UE) desde janeiro de 2021, quando a Grã-Bretanha saiu do mercado interno e da união aduaneira da UE.

    Essa nova demora demostra que o país ainda enfrenta consequências da saída da União Europeia, em janeiro de 2020.

    Desde lá, o Reino Unido acumulou custos para as empresas, o que pesou para o comércio e, consequentemente, para o crescimento econômico.

    Outra consequência do Brexit foi a inflação elevada com o aumento do valor das importações. A UE fornece 28% dos alimentos consumidos no país.

    No início deste ano, os principais supermercados do Reino Unido tiveram de racionar algumas frutas e vegetais depois do mau tempo ter afetado o cultivo, levando a um colapso nas importações.

    Um estudo recente da London School of Economics revelou que a saída do grupo foi responsável por cerca de um terço da inflação dos preços dos alimentos no Reino Unido desde 2019, acrescentando quase 7 mil milhões de libras (US$ 8,8 mil milhões) à conta dos alimentos do país.

    A taxa de inflação é a mais elevada do G7 — grupo dos países mais industrializados do mundo.

    O governo disse que a prorrogação dos prazos “daria às partes interessadas mais tempo para se prepararem para as novas verificações”.

    De acordo com o cronograma, a certificação sanitária para “alimentos de alto risco” e produtos animais e vegetais de “médio risco”, que deveria ser introduzida no final do mês de outubro, será adiada para janeiro de 2024.

    Grupos industriais saudaram os atrasos no controle, já que adicionam custos e fricções ao abastecimento.

    Veja também: Economia brasileira deve crescer 3% em 2023

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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