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    Desenrola: bancos devem retirar do cadastro negativo nome de quem deve menos de R$ 100

    Programa do governo federal começa a valer na próxima segunda-feira (17)

    Desenrola visa atender pessoas inadimplentes cuja renda familiar seja de até R$ 2.000 e o valor do endividamento chegue a R$ 5.000 no máximo
    Desenrola visa atender pessoas inadimplentes cuja renda familiar seja de até R$ 2.000 e o valor do endividamento chegue a R$ 5.000 no máximo ijeab/Freepik

    Letícia Naomeda CNN*

    São Paulo

    Na próxima segunda-feira (17), começa a valer o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes do governo federal, o Desenrola Brasil.

    O programa de renegociação de dívidas prevê, nesta primeira etapa, que bancos retirem da lista de negativados os nomes de devedores pessoa física com pendências de até R$ 100.

    Poderão ter essa desnegativação do nome aqueles que tiverem contas nos bancos que aderirem ao Desenrola. Bancos como Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa confirmaram a participação no programa.

     

    A desnegativação do “nome sujo” do consumidor só ocorrerá por pendências referentes ao sistema bancário. Dívidas com lojas ou outras empresas precisarão ser renegociadas normalmente.

    Com a retirada do nome e CPF da lista de negativados, esses consumidores voltam a ter acesso a crédito.

    O Desenrola visa atender pessoas inadimplentes cuja renda familiar seja de até R$ 2.000 e o valor do endividamento chegue a R$ 5.000 no máximo.

    Essa operação, segundo o Ministério da Fazenda, poderá beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas. O programa como um todo pode auxiliar até 70 milhões de endividados, com o nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou Serasa.

    Com o programa, conforme o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o objetivo é “melhorar as condições de descontos dos credores e facilitar a vida dos devedores”.

    *Sob supervisão de Ana Carolina Nunes