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    Além da Mattel: quais empresas lucram com o hype do filme Barbie

    Outro lançamento aguardado, Oppenheimer, também movimenta setores para além das bilheterias, num fenômeno apelidado de "Barbieheimer"; segundo a XP, varejo e shoppings são os que levam a melhor

    Margot Robbie e Ryan Gosling são Barbie e Ken em live-action mais esperado do ano
    Margot Robbie e Ryan Gosling são Barbie e Ken em live-action mais esperado do ano Divulgação/ Warner Bros. Pictures

    Iasmin Paivada CNN

    São Paulo

    Os aguardados Barbie e Oppenheimer enfim chegaram às salas de cinema do Brasil. Em todo mundo, os filmes devem render mais de US$ 200 milhões em bilheteria apenas na primeira semana, de acordo com cálculos da BoxOffice Pro.

    Mas os lucros com o fenômeno apelidado de “Barbieheimer” não se restringem ao mundo do entretenimento. Outros setores podem lucrar com o hype das produções.

    Nesse alvoroço, as ações da Mattel, fabricante da Barbie, já estão reagindo positivamente. Nos 30 dias anteriores ao lançamento, os papéis da fabricante de brinquedos americana valorizaram 16,05%.

    Relatório da XP Investimentos — assinado por Danniela Eiger, Iago Garcia e Ygor Altero — grandes eventos do entretenimento “tendem a movimentar a economia de regiões e setores específicos”.

    No caso do lançamento dos filmes, os setores de varejo e shoppings são os que mais saem ganhando.

    Na cobertura de varejo da instituição financeira, o impacto é maior pelo filme da Barbie. E os analistas destacam as lojas de departamento, como Renner, C&A e Riachuelo.

    A XP explica que essas empresas têm “utilizando estratégias de comunicação em seus sites reforçando a tendência Barbiecore, além de lançarem produtos ou coleções vinculadas à marca Barbie”.

    Já no segmento de restaurantes, o Burguer King desponta com as decorações temáticas e o lançamento de um combo em parceria com o filme. Contudo, os analistas explicam que é difícil estimar o impacto dessas vendas específicas, “já que o volume ainda é pouco relevante dentro do todo”.

    De modo geral, os analistas acreditam que as varejistas devem ser beneficiadas com um incremento de fluxo em suas lojas.

    Mas a XP avalia que o efeito final do movimento deve ser neutro para as ações do varejo, porque “não esperam que o impacto nos resultados seja material”.

    No setor de shoppings, tanto Barbie como Oppenheimer devem provocar um aquecimento nas vendas.

    Considerando a cobertura da XP, que analisa as ações da Multiplan e da Iguatemi no setor, os especialistas veem um impacto positivo em termos que fluxo, “especialmente pelo aumento da receita de estacionamento”.

    Em média, o estacionamento representa certa de 30% das receitas para os shoppings, pontua a instituição financeira.

    A XP destaca a importância que “um nível mais saudável de venda do lojista ajuda o operador de shopping a conseguir repassar preço no momento da cobrança do aluguel sem pressionar o lojista”.

    No entanto, os analistas do setor não esperam que as empresas listadas na bolsa se beneficiem de um “impacto relevante do ponto de vista de resultado no trimestre”.