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    À CNN, senadores debatem aprovação de pacote de benefícios

    Marcelo Castro (MDB-PI) e Lasier Martins (Podemos-RS) concordaram sobre situação econômica do país

    Vinícius TadeuRenata Souzada CNN , em São Paulo

    Em debate realizado pela CNN nesta sexta-feira (1º), os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Lasier Martins (Podemos-RS) discutiram a aprovação da nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis, também chamada de “PEC dos Benefícios”, em dois turnos de votação no Senado Federal.

    O senador Marcelo Castro (MDB-PI) relacionou o resultado favorável da PEC ao período eleitoral. “Se não houvesse uma eleição agora no dia 2 de outubro, provavelmente, esse pacote de bondade não teria saído. E na dimensão e profundidade com que saiu”, afirmou.

    Apesar disso, Castro concordou com a utilidade da proposta. “Acho que essa PEC, apesar de ser no ano eleitoral, ela é muito útil e necessária, sobretudo com a situação social e econômica que o Brasil vive no momento.”

    Defendendo a proposta, o senador Lasier Martins (Podemos-RS) citou a situação econômica do país. “Estamos ou não estamos vivendo um estado de emergência? Entendo que estamos: 33 milhões de brasileiros passando fome, inflação desemprego. Essa é a realidade que estamos vivendo”, disse.

    Em relação às eleições, Martins afirmou que entende “que, realmente, tem um teor eleitoreiro, inevitável. Mas aí volto a questão: qual é o valor maior? Socorrer a população que passa dificuldades terríveis ou não?”.

    No primeiro turno, 72 senadores foram favoráveis e 1 contra — o senador José Serra (PSDB-SP). No segundo turno, o resultado foi de 67 a 1.

    “Quem está passando fome não quer saber se está no período eleitoral, se está fora do período eleitoral, se é PEC, se é Projeto de Lei. Ela está precisando do recurso para sobreviver e para alimentar sua família. Então, o que nós podemos dizer e fazer uma crítica que é procedente, como é procedente essa crítica que o senador Serra fez, é que o governo poderia ter tomado essas procedências mais antecipadamente”, avaliou o emedebista.

    Martins citou a pandemia e a invasão da Ucrânia como argumentos para a aprovação neste momento. “Nós estamos pagando tributo a um conjunto de fatores que veio explodir agora, coincidente com a pandemia, que não pode ser renegada neste exame, e mais a Guerra na Ucrânia. Então é uma série de fatores”, afirmou.

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