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    Marcelo Tripoli
    Coluna

    Marcelo Tripoli

    Marcelo Tripoli é colunista do CNN Innovation, que vai ao ar todas as segundas-feiras, no CNN Prime Time, e um dos principais especialistas em transformação digital e inovação do mercado

    Inteligência artificial combate roubos em lojas com monitoramento de gestos

    Uma startup francesa desenvolveu um programa inovador que utiliza inteligência artificial para monitorar gestos de clientes e prevenir furtos em estabelecimentos comerciais.

    A tecnologia, que já está em uso no Brasil, representa um avanço significativo na segurança do varejo.

    O sistema é capaz de mapear os movimentos das pessoas dentro das lojas e identificar comportamentos suspeitos, como movimentos das mãos que possam indicar uma tentativa de furto.

    Isso permite que as equipes de segurança ajam de forma mais eficiente e direcionada.

    Tecnologia sem viés discriminatório

    Um aspecto crucial dessa inovação é sua abordagem imparcial. O software foi projetado para analisar apenas os movimentos corporais, sem considerar características como gênero, idade ou cor da pele.

    Isso elimina potenciais vieses discriminatórios, focando exclusivamente em padrões de comportamento suspeitos.

    A startup já conta com mais de 250 clientes no mercado brasileiro, o que mostra a rápida adoção da tecnologia.

    Além disso, a empresa atraiu a atenção de investidores de peso, incluindo Bernard Arnault, proprietário do grupo LVMH e uma das pessoas mais ricas do mundo.

    Impacto no monitoramento de segurança

    Esta solução resolve um problema antigo no monitoramento por câmeras: a dificuldade de analisar constantemente grandes volumes de imagens.

    Ao automatizar a detecção de movimentos suspeitos, a tecnologia otimiza o trabalho das equipes de segurança, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz a potenciais ameaças.

    A adoção dessa tecnologia no Brasil e em outros países sinaliza uma tendência crescente no uso de inteligência artificial para aprimorar a segurança no varejo.

    No entanto, é importante ressaltar que o uso responsável e ético dessas ferramentas deve ser uma prioridade para garantir a proteção da privacidade dos consumidores.