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    Biocombustíveis impulsionam PIB mundial

    Setor de bioenergia movimentou US$ 320 bilhões em 2023, e demanda deve crescer 22% até 2027

    Silvia Martinezcolaboração para a CNN

    O Brasil se destaca como protagonista na corrida global para descarbonizar a economia, especialmente no setor de biocombustíveis. Como sede da próxima Conferência Mundial do Clima, a COP30, que será realizada em novembro, em Belém do Pará, o país apresenta um leque gigantesco de oportunidades, que não apenas minimizam a pegada de carbono, mas também geram empregos.

    Os biocombustíveis, produzidos a partir de matérias-primas como cana-de-açúcar, soja e milho, são considerados uma alternativa mais sustentável aos combustíveis fósseis. Isso se deve ao fato de que sua produção agrícola captura CO2 durante o crescimento das plantas utilizadas.

    Impacto econômico e geração de empregos

    O setor de bioenergia movimentou impressionantes US$ 320 bilhões em 2023, contribuindo com 10% da expansão do PIB mundial. Somente no segmento de biocombustíveis, foram criados 2,8 milhões de novos postos de trabalho, parte de um crescimento total de 18% no setor, que gerou 16,2 milhões de novas vagas.

    Dados da Agência Internacional de Energia apontam para um crescimento estimado de 22% na demanda global de biocombustíveis até 2027. Essa projeção coloca os países do sul global, com destaque para o Brasil, em posição de liderança, devido às suas características agrícolas e climáticas favoráveis.

    Diversificação e inovação no setor

    O Brasil não se limita aos biocombustíveis tradicionais. O país está desenvolvendo alternativas inovadoras, como os eletrocombustíveis, derivados do hidrogênio verde, e o biometano, um biodiesel oriundo do biogás. Essas opções estão alinhadas com o conceito de economia circular e oferecem soluções sustentáveis para diversos setores, incluindo a navegação.

    A produção de combustível sustentável de aviação também está no radar, com o objetivo de acelerar o processo de descarbonização global. Essas iniciativas não apenas contribuem para a redução das emissões de carbono, mas também posicionam o Brasil como um líder na transição para uma economia mais verde e sustentável.

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