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    Mastercard: volume de vendas no país sobe pela primeira vez desde fevereiro

    O varejo brasileiro teve expansão de 2,7% em julho ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com o índice MasterCard SpendingPulse

    Natália Flach, , do CNN Business Brasil, em São Paulo

    Pela primeira vez desde fevereiro, o volume total de vendas no Brasil — excluídas as vendas de automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho — aumentou na comparação com o mesmo período de 2019. De acordo com o índice Mastercard SpendingPulse, o varejo brasileiro teve expansão de 2,7% em julho ante o mesmo mês do ano passado.

    O índice, obtido com exclusividade pelo CNN Business Brasil, rastreia as vendas gerais de varejo em todas as formas de pagamento, incluindo cartões, dinheiro e cheque. “A tendência é claramente de retomada do varejo”, afirma João Pedro Paro, presidente da Mastercard, em entrevista exclusiva.

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    Quatro setores tiveram crescimento acima do indicador de vendas: supermercado, artigos farmacêuticos, móveis e eletrodomésticos, além de artigos de uso pessoal. Já os setores de vestuário e combustível tiveram desempenho inferior ao do indicador.

    Por causa do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, o dinheiro em espécie tem circulado mais no país. Tradicionalmente, o papel moeda respondia por cerca de 20% das transações, e agora chega a 30%. Já os meios eletrônicos respondem por 45% dos pagamentos.

    “Trata-se de uma demanda muito específica provocada pelo ‘coronavoucher’. A tendência continua sendo a redução do uso do dinheiro em espécie e aumento das transações eletrônicas”, diz Paro.

    De fato, as vendas pela internet cresceram 78% em julho, e a média de crescimento dos últimos três meses (maio, junho e julho) mais do que dobrou. “Muitas lojas passaram a adotar pagamentos eletrônicos por causa da pandemia. É uma transformação que veio para ficar.”

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