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    Venda de ações: existe um melhor momento para se desfazer dos papéis ou fundos?

    Aquela ação subiu e você pensa: é hora de vender. Será mesmo? Essa é a pergunta que o podcast "O que eu faço?" responde em seu novo episódio

    "O que eu faço?": CNN tem podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise
    "O que eu faço?": CNN tem podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise Foto: Divulgação

    Do CNN Brasil Business,

    em São Paulo

    Quem está pensando em comprar ações certamente não terá grandes dificuldades em encontrar tutoriais indicando qual a melhor estratégia, o melhor momento e as regras de ouro na hora de tomar essa decisão. Mas qual seria, afinal, o melhor caminho contrário, na hora de se desfazer de uma ação?

    É simples, mas nem tanto. Não basta simplesmente tentar inverter a lógica da compra, e também não se resume a estipular um valor maior do que aquele que foi pago –  pelo menos não em todos os casos. 

    Para Marcela Ferreira, gerente comercial da Santander Corretora, é preciso entender qual o melhor momento para a venda de acordo com os objetivos pessoais do investidor.

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    Ouça todos os episódios do podcast ‘O que eu faço?’

    Ou seja, o que vale para uma pessoa que investiu com objetivos de curto e médio prazo, não se aplica para o investidor de longo prazo. O preço alvo de venda de um fundo ou uma ação é consequência.

    Mas, para quem investe a curto prazo, o melhor momento para a venda, de acordo com Ferreira, é no instante em que o objetivo foi atingido. 

     “Se o objetivo de ganho era, por exemplo, de 10 ou 15%, assim que ele for atingido o investidor deveria vender aquela ação”, diz a especialista, que participou deste novo episódio do podcast “O que eu Faço?”, do CNN Business. “Ganância e falta de disciplina não combinam para quem quer operar no curto prazo”, conclui.

    Já os investidores de longo prazo precisam levar em conta outros fatores, como o valor justo da ação versus a expectativa futura da empresa. O valor justo, ou preço alvo, é calculado por analistas tomando como base o valor atual da ação, mas também o quanto ela pode passar a valer. 

    Uma outra dica da especialista do Santander é permanecer atento ao perfil de crescimento das empresas, que muitas vezes passa por mudanças. É uma forma, segundo ela, de não tomar o valor justo como uma verdade absoluta na hora de decidir ou não pela venda de uma ação. 

    Afinal, o mercado pode mudar muito rapidamente (e isso pode impactar nas ações da companhia para cima ou para baixo).

    Além de tudo isso, antes de se desfazer de uma ação, o investidor também precisa estar ciente das despesas desse processo. Para ganhar, ele precisará desembolsar em tarifas para a Bolsa de Valores e corretagem. 

    Portanto, antes de decidir pela venda de uma ação, mesmo que para substituí-la por outra, o investidor precisa estar atento a uma série de pontos. Essas e outras dicas estão disponíveis no novo episódio do O que eu Faço?, podcast apresentado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto. 

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