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    Uber e Lyft ganham ‘sobrevida’ para operar na Califórnia sem vínculo trabalhista

    Empresas de aplicativos de transporte conseguiram liminar que suspende decisão que as obriga a considerar motoristas como funcionários

    Não será ainda nesta sexta-feira (21) que Uber e Lyft, as duas maiores empresas de aplicativo de transporte dos Estados Unidos, vão deixar de operar na Califórnia, um dos maiores estados do país.

    Uma decisão do Corte de Apelações no fim do dia na quinta-feira (20) deu às empresas mais alguns meses para que possam operar no modelo que consideram mais apropriado, em que não há vínculo trabalhista com motoristas. 

    As duas companhias haviam sido obrigadas por um tribunal de primeira instância a reconhecer o vínculo trabalhista na Califórnia a partir desta sexta, algo que elas alegaram que inviabilizaria o seu modelo de negócios.

    Um juiz na Califórnia deu ganho de causa a um pedido do Estado americano para impedir que Uber e rival Lyft classifiquem seus motoristas como prestadores de serviço em vez de funcionários.

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    Elas também alegaram que uma mudança dessa não seria possível de implementar “da noite para o dia”. Como consequência, haviam afirmado que deixariam de funcionar no estado. A Uber informou que possui cerca de 50 mil motoristas na sua base na Califórnia.

    Deixar a Califórnia teria graves consequências para as duas companhias. Um dos maiores dos Estados Unidos, ele responde por cerca de 10% dos negócios mundiais da Uber (incluindo serviços de entrega) e por cerca de 20% das corridas da Lyft, que fora dos EUA só opera no Canadá.

    Como efeito da decisão, as ações da Uber subiram perto de 7% na quinta, e as da Lyft, 6%.

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