Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Turismo paulista terá prejuízo de R$ 15 bilhões, diz governo

    Estima-se que 16 milhões de viajantes tenham desistido de vir para São Paulo

    Tiago Abech e Pedro Duran, da CNN, , em São Paulo

    São Paulo é a capital brasileira dos negócios, muitos deles impulsionados por grandes eventos — que em 2020 migraram do presencial para o digital. Outros não serão sequer realizados.

    Com um a cada cinco casos de Covid-19 no país, o estado está no centro de disseminação do vírus e ainda tem fechados todos os locais de aglomeração, como os espaços de eventos.

    Para o governo paulista, o prejuízo estimado é de R$ 15 bilhões. Dinheiro que as empresas de eventos e turismo vão deixar de receber ao longo do ano. O governo estima ainda que 16 milhões de viajantes tenham desistido de vir para o estado, principal destino do país por conta dos eventos, do Aeroporto de Guarulhos e das sedes de grandes empresas.

    Leia também:

    Após 100 dias de quarentena, SP registra 14 mil mortes e prejuízo de R$ 73 bi

    Quatro espaços de eventos da capital paulista decidiram iluminar as paredes do lado de fora com vermelho, símbolo de protesto para pressionar o governo pra retomar as atividades o quanto antes. 

    Direção do São Paulo Expo colocou luzes vermelhas do lado de fora como protesto
    Direção do São Paulo Expo colocou luzes vermelhas do lado de fora como símbolo de protesto, para pedir retomada de eventos
    Foto: CNN (1º.jul.2020)

    Daniel Galante é diretor do São Paulo Expo, um dos maiores pavilhões de feiras do país com 23 mil metros quadrados. Ele diz que a projeção para 2020 era de 106 eventos antes da pandemia, que fez as contas mudarem. Se tudo der certo e os eventos de negócios voltarem em agosto, projeta que o espaço termine o ano tendo feito 40 eventos, menos da metade.

    Pra tentar agilizar isso, o setor quer que os eventos de menor aglomeração, como feiras de máquinas, sejam liberados na fase amarela do plano de flexibilização da economia, junto com bares e restaurantes.

    “São eventos de negócios, onde você está falando direto com uma outra empresa, uma empresa falando com outra empresa. Esses eventos que a gente está pedindo para voltarem mais cedo, eles têm fluxo controlado, não causam aglomeração”, diz.

    O secretário de Turismo, Vinicius Lummertz, disse à CNN que o centro de contingência do coronavírus, que é formado por médicos convidados pela gestão João Doria (PSDB), analisa o pleito.

    Tópicos