TikTok lança fundo de US$ 200 milhões para pagar criadores de conteúdo
O aplicativo quer “apoiar criadores ambiciosos que buscam oportunidades para fazer de seu conteúdo inovador um meio de vida”


O TikTok está criando um fundo de US$ 200 milhões que será usado para reter seus principais usuários e atrair novos. É o mais novo marco do crescimento da empresa.
Em comunicado divulgado na quinta-feira (23), o aplicativo de vídeo disse que o novo programa visa “apoiar criadores ambiciosos que buscam oportunidades para fazer de seu conteúdo inovador um meio de vida”. O TikTok disse que o fundo começará a distribuir o dinheiro ainda neste ano e é uma das poucas maneiras pelas quais os usuários poderão ganhar dinheiro com o aplicativo. Até agora, os usuários podem gerar receita com suas contas apenas através de transmissões ao vivo ou parcerias com marcas.
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Os usuários qualificados devem ter 18 anos ou mais, morar nos Estados Unidos e postar “de forma consistente” vídeos originais que estejam em conformidade com as diretrizes do TikTok. As inscrições para o programa começam no próximo mês, mas não está claro quantos usuários o TikTok aceitará ou quanto dinheiro cada criador receberá.
Um porta-voz da empresa não especificou como o dinheiro será desembolsado, mas disse que os US$ 200 milhões são apenas o valor inicial do fundo, que visa ajudar o aplicativo novato a permanecer competitivo e reter os melhores talentos.
Atualmente, o TikTok está enfrentando várias batalhas, incluindo uma possível proibição no Estados Unidos por ser uma empresa baseada na China, o que gerou suspeitas no governo sobre sua segurança. Além do fundo, o TikTok anunciou na terça-feira (21) que planeja criar 10 mil empregos nos Estados Unidos nos próximos três anos, um aumento substancial em relação aos cerca de 1.400 funcionários que emprega hoje no país.
O TikTok tomou outras medidas para se distanciar da China. Recentemente, a empresa contratou um CEO norte-americano e confirmou que sua controladora está considerando uma reestruturação societária, incluindo o estabelecimento de uma sede fora da China.
Os rivais também estão se mexendo. O Instagram, de propriedade do Facebook (FB), está lançando uma função semelhante ao TikTok chamada Reels, que permitirá que os usuários gravem e editem vídeos de 15 segundos com música e áudio e os exibam nos Stories ou no recurso Explore do Instagram. O YouTube, que permite que os usuários monetizem seus canais, também anunciou recentemente seu próprio fundo de US$ 100 milhões para “ampliar” o conteúdo de usuários negros.
(Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).
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