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    Tesla é investigada nos EUA por 11 acidentes com veículos de emergência

    A Administração Nacional de Segurança de Transporte Rodoviário dos EUA disse que sete desses acidentes resultaram em 17 feridos e uma morte

    Chris Isidore e Peter Valdes-Dapena, , do CNN Business, em Nova York

    Os reguladores federais de segurança dos Estados Unidos estão investigando pelo menos 11 acidentes envolvendo carros da Tesla e veículos de emergência. As colisões aconteceram enquanto os veículos de resgate atendiam outras ocorrências em rodovias.

    A Administração Nacional de Segurança de Transporte Rodoviário (NHTSA, na sigla em inglês) dos EUA disse que sete desses acidentes resultaram em 17 feridos e uma morte.

    Todos os Teslas envolvidos tinham o recurso de piloto automático ou o controle de cruzeiro com reconhecimento de tráfego acionado conforme eles se aproximavam dos acidentes, disse a NHTSA.

    As ações da Tesla caíam 4,5% nas negociações da manhã após a notícia da investigação.

    Os acidentes investigados ocorreram entre 22 de janeiro de 2018 e 10 de julho de 2021, em nove estados norte-americanos diferentes. Eles ocorreram principalmente à noite, e todas as cenas pós-acidente incluíram medidas de controle como luzes de veículos de primeira resposta, sinalizadores, um quadro de setas iluminadas e cones de estrada.

    A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a investigação.

    A segurança do recurso de piloto automático do Tesla já foi questionada antes. O Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos EUA, uma agência separada que também investiga acidentes aéreos e outros acidentes fatais, considerou o piloto automático parcialmente culpado em um acidente fatal em 2018 na Flórida, que matou um motorista da Tesla.

    Já a polícia de Houston disse que não havia ninguém no banco do motorista de um Tesla que bateu e matou duas pessoas no carro no início deste ano, uma acusação que a Tesla negou. Mas Lars Moravy, vice-presidente de engenharia de veículos da Tesla, confirmou em abril em comentários a investidores que o controle de cruzeiro da Tesla foi acionado e acelerado a 50 km/h antes do carro bater.

    A Tesla tem procurado oferecer tecnologia totalmente autônoma para seus motoristas. Mas, embora afirme que seus dados mostram que os carros que usam o piloto automático têm menos acidentes por quilômetro do que os carros dirigidos por motoristas, ela avisa que “os recursos atuais do piloto automático exigem supervisão ativa do motorista e não tornam o veículo autônomo”.

    A agência de segurança disse que sua investigação permitirá “entender melhor as causas de certos acidentes da Tesla”, incluindo “as tecnologias e métodos usados ??para monitorar, auxiliar e reforçar o envolvimento do motorista na direção enquanto o piloto automático está em uso”. Ela também analisará quaisquer fatores que contribuam para as falhas.

    A investigação envolve os Tesla Y, X, S e 3, modelos de 2014 a 2021.

    (Esta matéria foi traduzida. Clique aqui para ler a versão original)

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