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    Temos uma legislação trabalhista obsoleta e anacrônica, diz Guedes

    Segundo o ministro, para cada brasileiro que consegue emprego formal, um outro fica no mercado informal ou desempregado

    Anna Russi, do CNN Brasil, em Brasília

     

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a criticar a atual legislação trabalhista e os encargos, que, na visão dele, elevam o custo de geração de emprego no país. 

    “Temos um sistema de legislação trabalhista obsoleto, anacrônico e de destruição de empregos. Custa muito criar emprego no Brasil. […] Para cada brasileiro que consegue emprego formal, um outro fica no mercado informal ou desempregado”, criticou nesta quinta-feira (29), em sua última participação na divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de junho. 

    O Caged, que monitora a criação de empregos com carteira assinada no país, passa agora a ser responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, pasta que será comandada por Onyx Lorenzoni. “O ministro Onyx está em uma viagem hoje, mas nas próximas reuniões de Caged é ele que estará anunciando o ritmo de criação de empregos na economia”, anunciou Guedes. 

    O chefe da política econômica do governo destacou que Lorenzoni está alinhado com a estratégia do Ministério da Economia e que levará adiante os programas já pensados pela pasta, como o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e o Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ). Além disso, Guedes revelou, sem dar mais detalhes, que o novo programa a ser anunciado pelo novo ministro será o Serviço Social Voluntário. 

    “Uma nova ideia do ministro Onyx que é o serviço social voluntário, permitindo a inclusão de jovens, onde a faixa de desemprego é muito alta. […] Queremos acelerar a absorção desses jovens, seja com treinamento de qualificação ou com serviço social voluntário para que eles se preparem para o mercado formal de trabalho”, comentou. 

    Guedes comemorou a criação de empregos em junho e o retorno do estoque de trabalho formal no país ao patamar dos 40 milhões. 

    “O mercado formal de empregos atinge agora, pela primeira vez desde 2015 e 2016, o patamar dos 40,8 milhões empregos formais. […] Reagimos, uma economia retornando em V e em ritmo acelerado de criação de novos empregos”, afirmou.

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