Tebet: Auxílio voltará, mas fim de piso para saúde e educação não deve passar
Senadora afirma que solução para novos pagamentos com responsabilidade fiscal está 'pacificada', mas que versão aprovada será desidratada
Para a senadora Simone Tebet (MDB-MS), a PEC Emergencial pagou o preço de tentar abarcar muitos assuntos de uma só vez. A parlamentar acredita na aprovação do texto, mas avalia que o escopo da proposta deve ficar na viabilização da retomada do auxílio emergencial.
“A primeira parte da PEC está pacificada, que é a necessidade de aprovar novo auxílio emergencial com responsabilidade fiscal. Porém, o texto era tão robusto, com tantas amarras e complexidade, que se tornou inviável” disse Tebet, em entrevista à CNN nesta quinta-feira (24).
Relator da proposta, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) apresentou um texto que permite a retomada do auxílio, mantendo também gatilhos para a redução de despesas em estados endividados. O parlamentar, no entanto, incluiu ainda o fim de patamares mínimos obrigatórios de investimento em saúde e educação.
“Não vejo possibilidade de aprovar a desvinculação de gastos com saúde e educação”, opinou a senadora Simone Tebet à CNN.
Publicado por Guilherme Venaglia