Sem tributária: Maia quer PEC Emergencial como prioridade número 1
A recriação dos ministérios do Trabalho e da Previdência é estudada, segundo veículos como o Estado de S. Paulo, Poder360 e Folha de S. Paulo
A aproximação do governo federal com o Centrão pode aumentar a sensação de enfraquecimento do ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso porque, segundo vários veículos de imprensa, o governo analisa a possibilidade de desmembrar o ministério de Guedes. Um dos novos ministros pode ser Marcos Pereira (REP/SP), uma das lideranças do Centrão.
A recriação dos ministérios do Trabalho e da Previdência e do Desenvolvimento e Comércio Exterior é estudada, segundo veículos como o Estado de S. Paulo, Poder360 e Folha de S. Paulo. O presidente Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, porém, negaram que haja qualquer discussão nesse sentido.
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Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o item número um da agenda do Congresso em 2020 é a PEC Emergencial. Na prática, o texto funciona como uma pequena reforma administrativa e prevê que o governo só poderá fazer dívida para investimentos e que não pode usar dinheiro de empréstimos para despesas recorrentes, como o pagamento de salários.
Além da fala de Maia, a quinta-feira trouxe, no mercado financeiro, um dia de glória para os bancos. Em um dia quieto em Brasília, as ações do setor dispararam. O Santander (SANB11) subiu 8,11%; o Itaú (ITUB4) avançou 6,04% e o Bradesco (BBDC4) teve alta de 5,67%.
O setor financeiro deu um gás para a bolsa ontem e o Ibovespa fechou em alta de 2,51%.
Os investidores estão de olho no GPA (PCAR3), que avançou com o plano de separar as operações de seu braço de atacarejo, o Assaí. Ontem, a empresa pediu registro de companhia aberta para a Sendas Distribuidora, que reúne as operações da bandeira.
No entanto, a empresa ainda não apresentou documentos à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para o pedido de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
E por falar em abertura de capital, o brechó online Enjoei planeja captar até R$ 1,8 bilhão com seu IPO. A plataforma definiu a faixa indicativa de preço de suas ações: entre R$ 10,25 e R$ 13,75.
Já a Méliuz, empresa de cupons de desconto e cashback, pretende captar até R$ 880 milhões com a abertura de capital. O preço final das ações da empresa será determinado no dia 3 de novembro e a faixa indicativa começa em R$ 10 e vai até R$ 12,50.
Na agenda da próxima semana, um evento importante: na terça, a Apple deve anunciar o iPhone 12. Entre o suspense que faz a companhia, uma coisa é muito esperada pelo mercado: o novo smartphone da Apple deve ser compatível com a tecnologia 5G.
Os rumores ainda indicam que o novo iPhone deve ser apresentado em várias versões com tamanhos diferentes. O menor deles teria 5,4 polegadas, o que seria algo bem pequeno, se comparado com o iPhone 11, que tem uma tela de 6,1 polegadas. Ao mesmo tempo, o maior modelo pode ter 6,7 polegadas, o que seria o maior iPhone já produzido.
Na agenda desta sexta, um dado importante: o IBGE divulga a inflação oficial do mês de setembro. Analistas ouvidos pela Reuters esperam alta de 0,54% no período, o que seria mais que o dobro do crescimento de agosto, que foi de 0,24%.
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