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    Seguro de carro: quando vale a pena contratar uma apólice

    Apenas cerca de 20% das pessoas que têm veículo contratam seguro por aqui

    CNN Brasil Business, em São Paulo

    Diferentemente de muitos países do mundo, o Brasil não obriga os motoristas a fazer seguro de automóvel. É em partes por isso que apenas cerca de 20% das pessoas que têm veículo contratam seguro por aqui. Mas também pesa nessa balança o fato de que muita gente não entende como funcionam as apólices — ou não tem a dimensão dos gastos que estão sujeitas se ficarem descobertas. 

    É isso que argumenta Denis Ferro, CEO da Santander Auto. “Quem já vivenciou um sinistro, teve seu veículo roubado ou colidiu a ponto de dar uma perda total conhece bem o custo”, comenta em entrevista ao podcast O que Eu Faço?. 

     

    Ferro, é claro, recomenda altamente que proprietários contratem seguro para os bens assim que concluírem a compra, mas alerta que é necessário fazer uma boa pesquisa e colocar tudo na ponta do lápis antes de escolher a apólice. Afinal de contas, o valor do prêmio do seguro — aquele que é pago regularmente durante a vigência da cobertura — varia de acordo com características tanto do motorista quanto do veículo. 

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    Motoristas mais experientes e mulheres, por exemplo, podem pagar menos do que motoristas com poucos anos de carteira. Isso porque a seguradora entende que os riscos de acidente variam de acordo com o perfil de quem está no volante. 

    “O seguro de automóvel de um ano gira em torno de 2% a 4% do valor do carro. As seguradoras permitem diluir esse valor em algumas vezes sem juros durante o ano. Se você contrata o seguro no momento que está fazendo o financiamento, pode diluir esse valor nas parcelas, trazendo mais tranquilidade”, pontua. 

    As contas não param por aí. Seguros de veículos esportivos ou importados (que em caso de acidente poderiam requerer importação de peças) podem ser mais caros.

    “Além disso, o seguro também é influenciado pelas características que você escolhe no carro, como blindar, por exemplo. Então não é só o carro, mas quais acessórios, ou quais agregados tem nele”, destaca Ferro.

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    Ouça todos os episódios do podcast ‘O que eu faço?’

    Um outro ponto de atenção, e que muita gente não leva em conta, é que além do prêmio do seguro, o segurado também precisará pagar uma taxa caso ele seja o responsável por algum acidente envolvendo outro veículo.

    “Se eu, segurado, for o culpado, eu tenho uma franquia. Eu sei dessa informação antes da contratação, qual é o valor que eu precisarei pagar para acionar o meu seguro nesses casos.” 

    Essas e outras dicas sobre sobre seguros de automóveis estão no novo episódio do O que Eu Faço?, o podcast de finanças da CNN apresentado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto. 

     

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