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    ‘Segundo trimestre será ainda pior’, afirma equipe econômica sobre PIB

    Comércio fechado na cidade de São Paulo após restrições impostas durante pandemia do novo coronavírus
    Comércio fechado na cidade de São Paulo após restrições impostas durante pandemia do novo coronavírus Foto: Débora Freitas/CNN

    Basília Rodriguesda CNN

    O resultado amargo do PIB de janeiro a março deste ano colocou fim na recuperação econômica do Brasil, de acordo com nota informativa da Secretaria de Política Econômica e Secretaria da Fazenda, do Ministério da Economia.

    Na manifestação, a equipe afirma que o resultado econômico da atividade no segundo trimestre, ou seja até junho, será ainda pior.

    “Os impactos iniciais da pandemia na economia a partir de março deste ano reverteram os bons 
    indicadores de emprego, arrecadação e atividade do primeiro bimestre, levando a variação do PIB 
    para o terreno negativo. Os efeitos danosos sobre a saúde da população brasileira e da nossa economia ainda persistem”, afirma o documento.

    A manifestação traça um cenário de “consequências nefastas para a população”, com aumento do desemprego, da falência das  empresas e da pobreza.

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    Para auxiliares da equipe econômica, esse resultado poderá ser usado como argumento para incentivar a aprovação de reformas estruturantes e evitar que a ajuda emergencial (coronavoucher) seja prorrogado demais.

    “Para combater e amenizar o sofrimento dos brasileiros é necessário que as  reformas estruturais continuem através de uma legislação mais moderna de emprego, com o fortalecimento das políticas sociais (com transferência de recursos de programas sociais ineficientes para os mais eficientes e de comprovado efeito no combate à pobreza), com o aprimoramento da legislação de falências e a modernização e desburocratização do mercado de crédito, de capitais e de garantias”, ressalta a equipe nesta nota divulgada hoje.

    A defesa das reformas faz parte da “agenda pós-pandemia”, que prevê mudanças nas programas sociais, com transferência de recursos de programas considerados “ineficientes” para programas sociais de “comprovada eficiência no combate à pobreza”.

    Os outros pontos contemplam, ppr exemplo, fortalecer e desburocratizar o mercado de crédito, de capitais e de garantias; aprovar o novo marco regulatório do setor de saneamento básico e aprovar o novo marco regulatório do setor de gás.