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    ‘Risco de racionamento de energia hoje é zero’, diz ministro Albuquerque à CNN

    Em entrevista exclusiva à CNN, ministro afirmou que governo vem tomando medidas para garantir abastecimento desde o final do ano passado

    Matheus Pradodo CNN Brasil Business

    São Paulo

    Após realizar um pronunciamento na noite desta terça-feira (31) pedindo que a população reduza consumo de energia, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em entrevista à CNN que o “risco de racionamento hoje é zero”.

    “Pelo contrário. Estamos tentando mostrar a gravidade da situação hídrica para que, de forma voluntária, os consumidores poupem energia. Assim, não vamos precisar importar, poderemos reduzir o uso da termelétricas e daremos mais flexibilidade ao operador do sistema”, diz.

     

    A gravidade da crise hídrica levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criar uma nova bandeira tarifária, chamada bandeira tarifária ‘escassez hídrica’. O novo valor da taxa extra é de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022.

    Questionado sobre uma possível demora da pasta e do governo para agir perante a escassez de recursos, Albuquerque defendeu que a situação vem sendo monitorada desde outubro de 2020, com importação de energia e ligação de termelétricas ainda no ano passado.

    Disse ainda, ao ser perguntado sobre uma possível volta do horário de verão, que “tudo está sendo analisado”, sem entrar em detalhes.

    Petrobras

    Após fala do presidente Jair Bolsonaro levantar dúvidas em relação à política de preços da Petrobras, o ministro voltou a dizer que “não há nenhuma intenção de mexer nos preços da estatal”. “Temos que considerar os tributos que incidem sobre este valor, abrir o mercado”, afirma.

    Vale gás

    Com a alta do gás, Albuquerque também foi questionado sobre a possibilidade de implementação de um subsídio para famílias em maior estado de vulnerabilidade, como o governo já havia defendido.

    “Estamos trabalhando com todos os setores para alcançar os mais vulneráveis. Podemos, no próximo mês ou próximos meses, apresentar esta proposta.”