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    ‘Prévia do PIB’ supera expectativas com alta de 1,14% em junho

    O resultado surpreendeu o mercado que, apesar de otimista com a recuperação do setor de serviços, não esperava que alta fosse alcançar 1%

    Movimentação no comércio na cidade de Santo André (SP) durante pandemia da Covid-19
    Movimentação no comércio na cidade de Santo André (SP) durante pandemia da Covid-19 Foto: Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo (17.abr.2021)

    Anna Russi , do CNN Brasil Business, em Brasília*

     

    A atividade econômica voltou a avançar, registrando alta de 1,14% em junho, ante mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira (13). O resultado surpreendeu o mercado, que, apesar de otimista com a recuperação do setor de serviços, não esperava que alta fosse alcançar 1%. A mediana das projeções ficava em torno de 0,55%.

    No primeiro semestre, o IBC-Br, visto pelo mercado como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), acumula alta de 7,01%. Já na comparação com junho de 2020, o avanço do indicador foi de 9,07%. Em 12 meses, alta é de 2,33%.

     

    Para o ano, as projeções do mercado financeiro e do governo convergem indicando que a economia deve crescer em torno de 5,3%.

    Ajuda de serviços

    Os serviços ajudaram no resultado. O setor mostrou crescimento de 1,7% em junho, conforme dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (14). Esse movimento vem conforme a reabertura da economia fica mais forte, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a consequente maior circulação de pessoas nas ruas.

    Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4 6%.

    No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, dia 9, a projeção é de alta de 5,30% para o PIB em 2021. O Focus reúne as estimativas dos economistas do mercado financeiro.

    *Com Estadão Conteúdo