Por que investir nas estatais mesmo em um momento de crise?
Fernando Habda é o convidado da vez do O que Eu Faço? e dá dicas sobre o melhor momento e a melhor forma de investir nas empresas controladas pelo Estado
Em meio à crise econômica e a mudanças controversas nas estatais, pode haver insegurança na hora de apostar as fichas em grandes nomes como Petrobras ou Banco do Brasil. Mas para além do momento atual e da trajetória dessas empresas, é importante avaliar para onde elas caminham.
O conselho é de Fernando Hadba, estrategista de Pessoa Física da Santander Corretora, que resume o assunto em uma máxima: “a história está ruim, mas o caminho é de melhora”.
De acordo com Habda, o grande momento para apostar em estatais é justamente quando essas empresas passam a adotar novas posturas para sair de um cenário de crise.
Mesmo assim, ele não deixa de reconhecer, é claro, que existe um fundo de razão na desconfiança dos investidores, especialmente quando há suspeitas de interferências que impactam o lucro da empresa.
Ele pontua que o problema não mora na troca de comando da estatal, algo comum inclusive em empresas privadas, mas sim na possibilidade de que essa troca derrube a lucratividade. Afinal de contas, nas palavras do estrategista, ninguém investe nas estatais simplesmente por patriotismo.
Fernando Habda é o convidado do novo episódio do O que Eu Faço? e dá dicas sobre o melhor momento e a melhor forma de investir nas empresas controladas pelo Estado.
Na conversa com Luciana Barreto e Fernando Nakagawa ele relembra ainda outras empresas públicas que não são controladas pela União, mas podem ser uma aposta no momento, como a Cemig ou a Sabesp. O estrategista do Santander também pontua quais são os principais riscos e perfis de rendimento dessas empresas.
(Texto publicado por Ligia Tuon)