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    Por que a Nasdaq valoriza na crise, ao contrário do S&P 500 e do Dow Jones?

    Desde janeiro, a Nasdaq, que reúne as empresas de tecnologia na bolsa de Nova York, teve uma valorização de 16%, enquanto os outros índices amargam quedas

    Do CNN Brasil Business, em Nova York

    Os mais de 100 dias de quarentena, em Nova York, a maior cidade dos Estados Unidos, atingiram em cheio os tradicionais índices de Wall Street: o Dow Jones e o S&P500. Por outro lado, o mesmo não se pode dizer da Nasdaq, que conseguiu uma valorização de mais de 13% em plena pandemia nos Estados Unidos. 

    Ao contrário dos outros índices da bolsa de Nova York, a Nasdaq tem como característica a listagem de empresas mais novatas e também as grandes expoentes do mundo da tecnologia. Exatamente essas que estão tendo uma valorização maior no ano, mesmo com o crescimento na pandemia, e que também tem a maior chance de apresentarem crescimentos elevados em seus mercados. 

    Se analisarmos desde o início de janeiro, a diferença entre os índices aumenta ainda mais. Enquanto o S&P 500 e o Dow Jones tiveram quedas de 3,5% e 8,8%, respectivamente, até o dia 22 de junho, a Nasdaq teve uma valorização de 16%. 

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    A empresa de teleconferências Zoom, por exemplo, teve uma alta de quase 270%. A Tesla, de Elon Musk, subiu em torno de 130%. E até o Mercado Livre, bem conhecido dos brasileiros, está tendo um ótimo ano por lá, com uma valorização de 72%. Além disso, empresas consolidadas como Apple, Google, Netlix e Amazon também sustentam as altas do índice.

    Uma outra característica da bolsa é que os investidores, em sua maioria, entendem os momentos diferentes das startups que estream no mercado de ações: sabem que um alto prejuízo nem sempre é o principal ponto a ser observado. Logo, empresas que apostam em crescimento acelerado (e nem sempre com lucro) costumam ir para lá atrás desses investidores. 

    Até mesmo empresas do Brasil. Nos últimos anos, companhias como Stone, PagSeguro, Arco Educação e a corretora XP abriram capital e começaram a negociar as suas ações por lá.

    Para entender mais, confira a análise do editor de internacional da CNN, Marcelo Favalli.

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