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    PIX, novo meio de pagamento eletrônico, começa a funcionar em novembro no Brasil

    Modalidade de pagamento por aproximação pode substituir tradicionais DOC e TED

    Da CNN

    O PIX será o novo meio de pagamento eletrônico brasileiro. A partir de 16 de novembro, o cliente poderá optar pelo serviço ao invés do DOC ou do TED na hora de realizar pagamentos ou transferências bancárias.

    A modalidade de pagamento instantâneo permite transações 24 horas por dia, sete dias por semana, e o dinheiro é depositado na conta de destino em poucos segundos.

    “Quando você precisa pagar um boleto no fim de semana, tem que agendar. Agora não vai existir mais isso. Vamos estar vivendo o mundo digital. Se já conseguimos mandar mensagem no WhatsApp a qualquer momento, por que não fazer pagamento a qualquer momento?”, pontuou o coordenador do PIX da ABFintechs, Marcelo Martins.

    Ao contrário do TED e DOC, não será preciso informar o número da conta e agência para iniciar a transferência. No PIX, essas informações são substituídas pelo o que Banco Central chama de Chave PIX, que pode ser um CPF, CNPJ, número de celular ou e-mail.

    Com essas informações, o usuário pode ter também seu próprio QR Code e receber dinheiro via PIX por meio de pagamentos por aproximação. A transação será gratuita para pessoa física, mas terá uma taxa para pessoa jurídica.

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    A chegada de um novo sistema de pagamento instantâneo pode ser uma oportunidade para as fintechs crescerem ainda mais no Brasil.

    “Hoje para se ter uma fintech é muito custoso, tem que fazer acordos com os bancos ou instituições financeiras para conseguir ter acesso aos serviços de TED, DOC e boleto. Com o PIX isso vai continuar, só que a barreira de entrada e o custo serão muito reduzidos”, explicou Martins.

    Além das fintechs, os bancos tradicionais também acreditam numa revolução com esta nova forma de pagamento. Para a Febrabran, a inovação pode ajudar a diminuir a circulação de dinheiro em espécie, que por ano gera um gasto de aproximadamente R$ 10 bilhões apenas com logística.

    (Edição: André Rigue)

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