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    Petrobras nega pedido de convocação de assembleia para nova eleição do conselho

    O conselho da Petrobras justificou a negativa dizendo que a renúncia de Gasparino somente passará a produzir efeitos a partir de 31 de maio de 2021

    Agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão na sede da Petrobras
    Agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão na sede da Petrobras Foto: Paula Martini - 10.set.2020 / CNN

    Roberto Samora, da Reuters

    A Petrobras informou nesta quarta-feira (5) que o seu Conselho de Administração negou pedido de convocação de assembleia geral extraordinária para uma “reconstituição” do colegiado, tendo em vista a renúncia do conselheiro eleito Marcelo Gasparino.

    Gasparino, representante de acionistas minoritários, renunciou com o objetivo de provocar nova eleição do conselho pelos acionistas, sob alegação de ter identificado problemas nos procedimentos da assembleia que o elegeu.

    O conselho da Petrobras justificou a negativa dizendo que a renúncia de Gasparino somente passará a produzir efeitos a partir de 31 de maio de 2021.

    “Dessa forma, não há, no momento, vacância no Conselho de Administração”, justificou a empresa.

    De acordo com normas da Petrobras, a vacância do cargo de conselheiro eleito por voto múltiplo poderá ser preenchida por substituto eleito pelo colegiado até que seja realizada uma próxima assembleia geral de acionistas, “de maneira a assegurar a continuidade da gestão e o regular funcionamento dos órgãos de administração”.

    Uma vez verificada a vacância, a próxima assembleia que ocorrer deverá proceder à eleição dos oito membros do Conselho eleitos por voto múltiplo, acrescentou a companhia.

    Com relação a questionamentos sobre o processo de votação na eleição para o Conselho de Administração da companhia, “a Petrobras entende ser pertinente prosseguir com a análise dos fatos ocorridos, inclusive mediante contatos com a B3, com os demais agentes envolvidos na realização da assembleia, com outras companhias que realizaram assembleias com voto múltiplo recentemente e com a CVM”.

    Segundo a Petrobras, “atuação diversa poderia gerar custos, insegurança e consequências desnecessárias, sem garantia de que uma nova eleição transcorreria sem os mesmos questionamentos, como dito, ainda sob avaliação”.

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